quinta-feira, 27 de junho de 2013

PENSAMENTO DOS SÁBIOS

"mea culpa"
Somos todos iguais, tá? Uns mais iguais que outros. Uns completamente diferentes. Passamos a vida procurando nossos pares e deles nos aproximamos e ficamos agrupados, assim, por afinidades. Algumas reais, algumas presumidas, algumas apenas desejadas. Aproximamo-nos do que nos identifica, ou do que desejaríamos que nos identificasse. Mas a vida não permite esses territórios fundamentalistas. No dia a dia, a gente esbarra com gente – de bem – totalmente diferente da gente. Amigo de amigo, amigo de parente, parente de parente, parente de amigo. Não tem como evitar e nem deve. É saudável saber respeitar outros mundos. O exercício diário de tolerância com a diferença, mesmo aquela que nos agride os valores, que nos incomoda, que nos indigna, é um dever de casa da vida, que recebemos todo dia, se quisermos, pra aprender alguma coisa. Envergonho-me de pensamentos preconceituosos, de pré-julgamentos, de achismos, de definições apriorísticas, de classificações e antecipações indébitas.  Envergonho-me da minha mente tacanha disfarçada de aberta e disponível.  Todos os dias, quero tirar de mim essa mentalidade classe média cega e burra e alçar voos do tamanho do mundo real, onde tudo pode, onde tudo existe, onde tantas verdades co-habitam.
Essa é a minha oração. É por isso que, todos os dias, bato no peito, peço perdão e confesso: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Prometo melhorar. Amém!
Oliver Sweeney
Obs.: Tradução e repontuação: do blog

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