Senadores da base aliada
fazem “mea-culpa” sobre atos e
manifestos em todo o País
O senador Inácio Arruda afirmou hoje em Brasília que
o governo tem de ter preocupação e humildade para ouvir. Em meio às tentativas
de compreender as causas e os efeitos dos manifestos ocorridos em pelo menos 12 cidades ontem,
segunda-feira (17), integrantes da base aliada fazem um “mea-culpa” de que o governo precisa atender a algumas pautas
reivindicadas por movimentos sociais. "Temos uma pauta exigida que, em
razão da política econômica, não se conseguiu atingir", considerou o líder
do PC do B no Senado, Inácio Arruda (CE).
"O governo tem
de ter preocupação e humildade para ouvir", acrescentou. Sem apontar um
setor específico que deveria ter um atendimento de imediato pela administração
federal, Arruda considerou como um "tapa na cara" os aumentos das tarifas
dos transportes públicos realizados ao mesmo tempo em que o Poder Executivo
enviou uma medida provisória (MP) diminuindo impostos na folha de pagamento de
vários setores. "Se tem uma ampla desoneração de PIS (Programa de Integração
Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e
sobre a folha de pagamento e, em seguida, o aumento da tarifa? É um verdadeiro ‘tapa
na cara’", afirmou.
Já o vice-líder do PMDB no Senado, Romero Jucá (RR), disse que
as manifestações são um recado, mas "sem um endereço específico".
"Não é uma mobilização eleitoral, mas tem impacto sobre todos os governos
porque a população mostra que quer mais atendimento. Tem de se fazer uma
reflexão", disse.
Estadão Conteúdo |
19h13 | 18.06.2013
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