sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CÂMARA FEDERAL

Discurso proferido pelo deputado Mauro Benevides na Câmara Federal na sessão de ontem 08 de agosto de 2013
Parâmetros inflacionários

Senhor presidente, senhoras e senhores deputados: 
A imprensa divulga, com destaque, o índice recente do IPCA, apontando para um rigoroso ajuste dos parâmetros inflacionários, trazendo euforia à área oficial do governo da União, particularmente o Ministro Guido Mantega e seus auxiliares diretos, com natural alcance no âmbito do Palácio do Planalto, inclusive de sua titular Dilma Rousseff, que se não dispensou de comentar favoravelmente a referenciada constatação, que trará o timbre de uma franca recuperação em termos de conjuntura nacional, até bem pouco aquém das projeções efetuadas por técnicos competentes.
Em Varginha, nas Minas Gerais, o ocupante do Poder Executivo deixou transparecer bem maior tranquilidade em relação aos rumos da economia, após fase aziaga, ora virtualmente superada, com o enquadramento do Brasil na Meta preconizada pela Fazenda e Planejamento, com chancela do Banco Central confiado ao Ministro Alexandre Tombini e diretores atentos a questões desta magnitude.
Aponta-se, como justificativa mais plausível, a redução das tarifas de transporte coletivo, como ônibus e metrô, influenciando decisivamente na apuração dos novos percentuais, tudo registrado nos jornais, rádio e televisões do País.
Na próxima reunião do Conselho de Política Monetária, naturalmente o panorama deverá ser reavaliado, dispensando-se talvez nova elevação da Taxa Selic, como vinha ocorrendo nos dois últimos encontros daquele Colegiado, sob as vistas atentas dos membros do aludido Conselho e do próprio Banco Central do Brasil.
Ainda não se conhece, porém, o resultado do PIB no último trimestre, confiando-se, porém, em que será bem mais alentador do que no primeiro trimestre, quando nos situamos em termos insignificantes, pois em derredor apenas de 0,6%, o que trouxe natural desalento aos nossos setores empresariais.
Persiste, no âmbito da Fazenda, o vaticínio de que poderemos alcançar algo em torno de 2,5% no final do exercício, abaixo, porém, do calculo inicial, estimado em 3%.                              MAURO BENEVIDES

                                    Deputado Federal

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