Discurso
proferido pelo deputado Mauro Benevides na Câmara Federal na sessão de ontem 08
de agosto de 2013
Parâmetros inflacionários
Senhor presidente, senhoras e senhores
deputados:
A imprensa
divulga, com destaque, o índice recente do IPCA, apontando para um rigoroso
ajuste dos parâmetros inflacionários, trazendo euforia à área oficial do
governo da União, particularmente o Ministro Guido Mantega e seus auxiliares
diretos, com natural alcance no âmbito do Palácio do Planalto, inclusive de sua
titular Dilma Rousseff, que se não dispensou de comentar favoravelmente a
referenciada constatação, que trará o timbre de uma franca recuperação em
termos de conjuntura nacional, até bem pouco aquém das projeções efetuadas por
técnicos competentes.
Em
Varginha, nas Minas Gerais, o ocupante do Poder Executivo deixou transparecer
bem maior tranquilidade em relação aos rumos da economia, após fase aziaga, ora
virtualmente superada, com o enquadramento do Brasil na Meta preconizada pela
Fazenda e Planejamento, com chancela do Banco Central confiado ao Ministro
Alexandre Tombini e diretores atentos a questões desta magnitude.
Aponta-se,
como justificativa mais plausível, a redução das tarifas de transporte
coletivo, como ônibus e metrô, influenciando decisivamente na apuração dos
novos percentuais, tudo registrado nos jornais, rádio e televisões do País.
Na próxima
reunião do Conselho de Política Monetária, naturalmente o panorama deverá ser
reavaliado, dispensando-se talvez nova elevação da Taxa Selic, como vinha
ocorrendo nos dois últimos encontros daquele Colegiado, sob as vistas atentas
dos membros do aludido Conselho e do próprio Banco Central do Brasil.
Ainda não
se conhece, porém, o resultado do PIB no último trimestre, confiando-se, porém,
em que será bem mais alentador do que no primeiro trimestre, quando nos situamos
em termos insignificantes, pois em derredor apenas de 0,6%, o que trouxe
natural desalento aos nossos setores empresariais.
Persiste,
no âmbito da Fazenda, o vaticínio de que poderemos alcançar algo em torno de
2,5% no final do exercício, abaixo, porém, do calculo inicial, estimado em 3%. MAURO BENEVIDES
Deputado Federal
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