Dilma sobe para 35% das
intenções de voto em 2014, diz Datafolha
Pesquisa ouviu 2.615 eleitores; margem de erro é de
2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Conforme levantamento, apenas
Lula teria condições de vencer no 1º turno.
Após perder 21
pontos percentuais na corrida pelo Palácio do Planalto em meio aos protestos
que tomaram as ruas do país em junho, a presidente Dilma Rousseff se recuperou
e passou de 30% para 35% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha
publicada na edição deste domingo do jornal “Folha de São Paulo”. O estudo,
realizado entre os dias 7 e 9 de agosto, ouviu 2.615 entrevistados e tem margem
de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No último
levantamento do instituto, divulgado no final de junho, a chefe do Executivo
havia caído de 51% para 30% das intenções de voto para a eleição de 2014. À
época, o país estava conturbado por conta das manifestações públicas que reuniram
milhares de pessoas para protestar, entre outros pontos, contra a qualidade dos
serviços públicos.
Na pesquisa
divulgada neste domingo, o cenário testado em que Dilma ganhou cinco pontos
percentuais contou com a ex-senadora Marina Silva (AC), o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
De acordo com o
Datafolha, Marina enfrentaria Dilma no segundo turno. A ex-ministra do Meio
Ambiente, que ainda corre atrás do registro partidário para o recém-criado Rede
Sustentabilidade, oscilou de 23% para 26%. Já o senador mineiro registrou uma
queda: Aécio oscilou de 17% para 13%.
Integrante da
base governista, Campos passou de 7% para 8%, se mantendo dentro da margem de
erro. Segundo o instituto de pesquisas, votos brancos, nulos, nenhum ou
indecisos somaram 18%.
O Datafolha
também simulou, no mesmo cenário, a inclusão do ex-governador de São Paulo José
Serra (PSDB-SP). O tucano, apontou o instituto, alcançaria 15% dos votos. Neste
contexto, Dilma cairia para 32%. Marina se manteria na segunda colocação,
porém, recuaria de 26% para 23%. Aécio cairia para 10% e Campos para 6%.
O único cenário
em que o PT venceria no primeiro turno foi registrado com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva como candidato do partido. Nesta simulação, o petista
alcançaria 51% das intenções de voto. Enquanto isso, Marina (20%), Aécio (11%)
e Campos (5%) juntos somariam apenas 36%.
Efeito Barbosa
Mesmo com o
ministro Joaquim Barbosa enfatizando que não pretende disputar eleições, o
Datafolha voltou a testar um cenário com o presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF) na disputa pela Presidência. Nesta simulação, o magistrado
obteria 11% dos votos. Em junho, na última pesquisa do instituto, ele havia
registrado 15%.
Por outro lado,
Dilma subiu neste cenário. A petista passou de 29% para 33%, em comparação com
o último levantamento. Marina também subiu na versão em que Joaquim Barbosa foi
incluído: de 18% para 22%. Aécio caiu de 15% para 12% e Campos oscilou de 5%
para 6%.
Aprovação
Na edição deste sábado (10), o jornal "Folha de São Paulo" divulgou
pesquisa Datafolha que apontou que a aprovação ao governo da presidente Dilma
Rousseff registrou recuperação ao subir seis pontos percentuais e atingir 36%.
O número de
eleitores que consideram o governo bom ou ótimo passou de 30% no levantamento
anterior, feito no fim de junho, para 36% no atual, realizado entre os dias 7 e
9 de agosto. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu o melhor
desempenho, 65%.
No começo de
junho, antes dos protestos que pediram melhores condições de vida e o fim da
corrupção, a presidente tinha 57%. Em levantamento feito no fim do mesmo mês
perdeu quase trinta pontos percentuais e chegou a 30%, a maior queda de
popularidade registrada pelo Datafolha desde o início da gestão Dilma.
O levantamento
realizado nesta semana mostra ainda que o percentual que considera o governo
como regular passou de 43% para 42%, dentro da margem de erro. Foi de 25% para
22% o total de pessoas que considerou a gestão como ruim ou péssima.
A nota média
data à presidente foi de 6,1. No levantamento anterior havia sido 5,8. Em abril
do ano passado, chegou a 7,5
Do G1, em
Brasília - 10/08/2013 18h10 - Atualizado em 10/08/2013
19h41
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