Por Emídio de Souza (*)
Patrimônio do país, os
trabalhadores brasileiros quase não têm motivos para comemorar nesse 1º de
Maio. Motivos para lutar já não faltam. Em 36 anos de militância política
dentro do Partido dos Trabalhadores, jamais vivi um momento tão propicio para
os trabalhadores estarem mobilizados e lutar pela manutenção de seus direitos.
Golpe parlamentar travestido de
impeachment, esses ataques à democracia visam acabar com todas as conquistas
que os trabalhadores tiveram nos últimos 13 anos. Com os golpistas, o aumento
real do salário mínimo e a legislação que combate o trabalho escravo serão
substituídos por precarização, terceirização, arrocho salarial e retirada de
direitos.
Chegou a hora dos trabalhadores
tomarem as ruas para deter o golpe e exigir mudanças na política econômica.
Além dos golpistas que fazem do
impeachment um atalho para o poder, existem setores que apostam no 'quanto pior
melhor'. O governador Geraldo Alckmin é um deles. Dados do Caged
(Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados) indicam que mais de 32 mil
trabalhadores perderam seus empregos, durante o mês de março no Estado de São
Paulo. O que o governador tem feito para mudar isso?
Agora não é hora de análises
conjunturais. É rua, é rua e é rua. A luta não está encerrada. O jogo está em
andamento e vamos vencer.
No domingo,
1º de Maio de 2016, estarei com todos os trabalhadores, militantes petistas,
militantes de movimentos sociais e sindicalistas, no Vale do Anhangabaú, para
barrar o golpe e lutar pela democracia e mais direitos.
(*) - Emidio de Souza é
presidente estadual PT-SP e ex-prefeito de Osasco
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