quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Política

Por 61 a 20, senadores confirmam o golpe de 2016
Por 61 a 20, o plenário do Senado decidiu pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Temer ocorrerá ainda hoje, às 16 horas, no plenário do Senado.
O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino Michel Temer, que cantaram o Hino Nacional. O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25).
Em seguida, os senadores decidiram, em votação separada, que Dilma não fica desabilitada para ocupar cargos públicos pelos próximos oito anos. A segunda votação foi de 42 votos contra a inabilitação e 36 a favor, com três abstenções.
A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo.
Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo.
Dilma fará uma declaração à imprensa. Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para acompanhar o pronunciamento de Dilma.
Julgamento
A fase final de julgamento começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até hoje com a manifestação da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação – encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico.

Histórico
O processo de impeachment começou a tramitar no início de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores adversários políticos de Dilma, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a peça apresentada pelos advogados Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.
No pedido, os três autores acusaram Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e elencaram fatos de anos anteriores, mas o processo teve andamento apenas com as denúncias relativas a 2015. Na Câmara, a admissibilidade do processo foi aprovada em abril e enviado ao Senado, onde foi analisada por uma comissão especia, onde foi aprovado relatório do senador Antonio Anastasia (PMDB-MG) a favor do afastamento definitivo da presidenta.
Entre as acusações as quais Dilma foi julgada estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal que vigorava na época, e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, que tratavam-se de atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra.
De Brasília, Carolina Gonçalves e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil, 31/08/2016, às 11h28

Seleção pública

Inscrições para seleção pública do VLT de Sobral podem ser feitas de 5 a 16 de setembro
  
Experiência comprovada no transporte metroviário não é exigência,
mas pontua no processo de classificação
Foi publicado nesta terça-feira (30) o edital que define as regras da seleção pública temporária para o VLT de Sobral. Serão contratadas 19 pessoas, garantindo a ampliação do horário de funcionamento do VLT sobralense. Para participar da seleção é preciso se inscrever pela Internet, através do site http://concursos.uvanet.br e pagar uma taxa no valor de R$ 60. O período para inscrições vai de 5 a 16 de setembro.
Poderão se inscrever pessoas com 18 anos ou mais e que tenham nível médio de escolaridade, comprovado por certificado de instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. Experiência comprovada no transporte metroferroviário não é exigência para participar, mas agrega pontos para o candidato durante a classificação.
O processo de seleção será realizado em Sobral, sob coordenação do Instituto de Apoio ao Desenvolvimento (Iade), da Universidade do Vale Estadual Vale do Acaraú (Uva), em parceria com a Cia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). A seleção será composta por quatro etapas: prova objetiva, de títulos, avaliação médica e psicológica e treinamento profissional. Todas as fases são eliminatórias, exceto a prova de títulos.
Vagas
As funções são de caráter operacional e os novos profissionais passarão por treinamento ministrado pela Metrofor. Serão contratadas sete pessoas para a categoria de Auxiliar Operacional/Manobrador, seis para Assistente Condutor, três Assistente Controlador de Movimento e três na categoria Assistente Operacional/Agente de Estação. O candidato deve escolher no momento da inscrição em qual categoria vai concorrer. As remunerações variam de R$ 2.589,44 a R$ 3.034,31, incluindo salário, vale alimentação, refeição, e despesas com assistência médica.
Detalhes sobre as atividades demandadas em cada categoria, informações sobre salários, benefícios, e o cronograma das etapas constam no edital da seleção pública temporária. O documento também explica como fazer a inscrição, os critérios para ingresso nos cargos, bem como as regras para isenção da taxa. É recomendado que todos os interessados leiam o edital completo, que está disponível para dowload neste link e pode ser consultado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira ou no site da Metrofor (www.metrofor.ce.gov.br).
Os novos profissionais do VLT de Sobral serão contratados por um ano, com possibilidade de renovação do contrato por mais 12 meses após o fim do primeiro ano. Esta é uma ação do Governo do Ceará, por meio da Secretaria das Cidades e Metrofor, realizada para viabilizar a ampliação do horário de funcionamento do VLT sobralense, que ao fim do processo terá operação de 5h30 às 22h30. De acordo com o cronograma, o resultado da seleção deve ser divulgado e homologado em dezembro.

Serviço: 
Seleção pública para VLT de Sobral
Inscrições de 5 a 16 de setembro
Valor: R$ 60,00
http://concursos.uvanet.br
Local das provas e avaliações: Sobral
Dowload do edital neste link
Da AsseCom da Cia. Cearense de Transportes Metropolitanos, Pedro Alves, 31.09.2016, para o blog

O impeachment na ótica da Imprensa Internacional

Imprensa do mundo não vê mistério: é golpe
O processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a ser consumado no Senado nesta quarta-feira 31, está sendo definido como "golpe" por todos os jornais mais importantes do mundo.
Veículos nos Estados Unidos, na Europa, na América do Sul e na Ásia tratam o afastamento de Dilma como "injusto" e um "castigo desproporcional". "Senadores conspiram para tirar Dilma e matar a Lava Jato", afirma o inglês The Guardian. "Se uniram pela retirada de Dilma sabendo que seria injusto", diz o americano The Washington Post.
O deputado Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, publicou ontem um texto sobre o assunto em sua página no Facebook, em que reúne links de diversas matérias da imprensa internacional chamando o impeachment de golpe. Leia abaixo a íntegra e ainda reportagem da Agência Brasil sobre algumas reportagens internacionais sobre o impeachment:
NA IMPRENSA INTERNACIONAL FICOU CLARO: É GOLPE

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O golpe contra a presidenta Dilma Rousseff está sendo denunciado por alguns dos maiores meios de comunicação do mundo. Sim, golpe, com todas as letras.
Ao contrário do que têm pregado alguns dos maiores jornais e boa parte da grande mídia brasileira, signatários do golpe, para os maiores jornais do mundo fora do Brasil, “Dilma é vítima de um "golpe" encenado por seus adversários” (Le Monde), e que os senadores se “uniram pela retirada de Dilma sabendo que seria injusto” (The Washington Post), em concordância com a rede RT, que diz que “60% do congresso é acusado de corrupção e contra-ataca Dilma, que tentou fazer uma limpeza no congresso”.
Tragicomédia foi a palavra escolhida tanto pelo jornal português Público quanto pelo argentino Página 12, da Argentina. A Al Jazeera, árabe, preferiu escolher a palavra hipocrisia para definir o processo. Enfim, veículos de imprensa de todo o planeta ressaltam a ilegitimidade e desproporcionalidade desse processo de impeachment.
O fato é que o governo Dilma Rousseff foi implacável no combate a corrupção, dando autonomia para a Polícia Federal, para a justiça, criando facilitadores para as investigações. Isso incomodou os aliados de Temer e Cunha, como o senador Romero Jucá, que chegou a ser empossado ministro e foi flagrado conspirando para acabar com a punição dos corruptos.
É de se ressaltar que a imprensa internacional já fez diversas manifestações mostrando espanto ao ver boa parte dos nossos grandes jornais e canais de televisão atuam como cabos eleitorais de um impeachment sem crime, contra uma pessoa honesta, apoiado por investigados por corrupção.
O golpe é também midiático, além de parlamentar e empresarial. Por isso é fundamental divulgarmos o que o mundo pensa dessa triste página de nossa história.

#PelaDemocracia
Le Monde.fr http://goo.gl/oWZD3b
Página/12 http://goo.gl/pzTHux
Público http://goo.gl/mkQbyj
Washington Post http://goo.gl/1tOl2E
The Guardian http://goo.gl/qhlQim
El País http://goo.gl/IxNqvi
Al Jazeera Channel - قناة الجزيرة http://goo.gl/ttcm8n
RT http://goo.gl/T6FSKQ
 
Imprensa internacional prevê que senadores vão decidir pela saída de Dilma
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil
A imprensa internacional está acompanhando a votação final do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, marcada para hoje (31), e já antecipa que ela será removida do cargo. O jornal britânico The Guardian, em sua edição americana, publicou artigo com perguntas e respostas para que o leitor entenda o que está acontecendo no Brasil.
O jornal explica que o Senado brasileiro está votando hoje a saída definitiva de Dilma Rousseff da presidência da República, dando sequência a um processo de impeachment que a afastou do cargo desde maio. De acordo com o artigo, a previsão é de que mais de dois terços dos 81 senadores vão apoiar a remoção de Dilma e confirmar o presidente interino Michel Temer como chefe de governo do país.
O The Guardian observa que a acusação contra Dilma é que ela teria tomado empréstimos de bancos estaduais, sem a aprovação do Congresso, para compensar a falta de recursos orçamentários para executar projetos.
O jornal informa que os que se opõem a Dilma chamam de “pedaladas” a utilização de dinheiro não previsto no Orçamento, sem autorização do Congresso, para financiar a agricultura familiar, o que dá uma “impressão enganosa” sobre a real situação das finanças do Estado.
O jornal também dá espaço para as explicações da defesa de Dilma Rousseff. De acordo com essas explicações, o dinheiro usado não era um empréstimo, mas transferências de recursos públicos, práticas utilizadas por administrações anteriores, embora não na mesma escala.
O The Guardian acrescenta que todas as explicações são apenas “pretexto” para a remoção de Dilma do poder. As verdadeiras razões para o impeachment, segundo o jornal, “são políticas”.
O jornal diz ainda que Dilma “é impopular” porque é vista como culpada pelas múltiplas crises que o país enfrenta e revelou-se uma líder inepta para enfrentar os problemas. “Mas a Constituição do Brasil não permite que haja um voto de desconfiança para tirá-la do poder”, que é o argumento utilizado para justificar o impeachment, de acordo com o artigo.
Lava Jato
Atrás da motivação para prosseguir com o processo de impeachment contra Dilma, de acordo com o jornal, estão alguns políticos “claramente motivados por um desejo de matar a investigação da Lava Jato, o que Dilma Rousseff se recusou a fazer”
O jornal lembra que o impeachment foi iniciado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, depois que o Partido dos Trabalhadores se recusou a protegê-lo de uma investigação no comitê de ética da Casa. O The Guardian informa também que conversas secretamente gravadas revelaram que o líder do PMDB no Senado, Romero Jucá, queria remover a presidenta para que a investigação da Lava Jato pudesse ser “sufocada por seu sucessor”.
The New York Times
O jornal The New York Times publicou artigo assinado pela jornalista brasileira Carol Pires, da Revista Piauí, com o título "Impeachment muda o governo, não a política". O artigo diz que, para muitos brasileiros, "o foco não está mais na política do governo em dificuldades, mas em seus próprios bolsos".
A jornalista afirma que, com a saída de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores (PT) do governo, o PMDB - ex-aliado de Dilma - passou a chefiar o processo de impeachment. "No entanto, o PMDB não está menos envolvido nos desfalques da Petrobras do que os outros partidos". O artigo lembra que a economia em naufrágio e a indignação contra a corrupção provocaram "sucessivas e intensas manifestações populares que levaram a uma mudança de governo, mas não na política brasileira".
o site The Daily Beast afirma que Dilma Rousseff sairá formalmente do governo, apesar de ter protagonizado "uma última resistência incansável contra as acusações de irregularidades fiscais movidas contra ela, que muitos no Brasil veem como uma cortina de fumaça para sua remoção a qualquer custo". O jornal lembra a frase de Dilma, durante o depoimento no Senado, que durou 14 horas: "Estamos a um passo de assistir a um golpe [parlamentar de Estado] real".
O site da agência de notícias Reuters diz que os acusadores da presidenta afastada Dilma Rousseff reafirmaram que estão julgando não só a quebra de regras orçamentárias, "mas também  um escândalo de corrupção e uma profunda recessão que eclodiu no seu devido tempo". O site observa que Dilma é acusada de usar dinheiro de bancos estatais para reforçar os gastos durante a campanha à reeleição em 2014, um truque orçamentário já aplicado por muitos outros candidatos eleitos no Brasil. A Reuters lembra, porém, que Dilma negou, em seu depoimento, as irregularidades e disse que o processo de impeachment foi destinado "a reverter os ganhos sociais alcançados durante os 13 anos de governo de esquerda e proteger os interesses das elites endinheiradas na maior economia da América Latina".
O jornal The Washington Post também comenta que a advogada Janaina Paschoal, que acusa a presidenta Dilma Rousseff de ter cometido “fraude” em suas práticas contábeis, derramou lágrimas ao pedir desculpas a Dilma por tê-la feito sofrer. O gesto “teatral”, segundo o jornal, foi o ato final de uma luta política que consumiu a maior nação da América Latina desde que o pedido de impeachment foi apresentado na Câmara dos Deputados no ano passado.
De Brasília, Brasil 247, em 31/08/2016, às 09h19

"Quem avisa..."

Requião alerta: preparem-se para uma guerra civil
“As senhoras e os senhores estão preparados para a guerra civil? Não? Entrincheirem-se, então, porque o conflito é inevitável. O povo brasileiro, que provou por alguns poucos anos, o gosto da emergência social não retornará submissamente à senzala”. A advertência foi feita nesta terça-feira (30), pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), em seu pronunciamento no Senado Federal durante o julgamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Requião, as propostas defendidas por aqueles que querem a derrubada de Dilma representam uma combinação explosiva de entreguismo com medidas contra os aposentados, os assalariados, os mais pobres, contra direitos e conquistas populares, que alimentam as contradições de classe e, em consequência, a luta de classes.
“Se as senhoras e os senhores concordam com a redução do Brasil a um medíocre estado associado, outro Porto Rico, que se sintam servidos. Não será a primeira vez que os abutres e os corvos caem sobre o nosso país, retalhando-o, estraçalhando-o, sugando-o”, acrescentou o senador, que repetiu as palavras que Tancredo Neves dirigiu contra Moura Andrade que declarou vaga a presidência com João Goulart ainda em território nacional, consumando o golpe de 64: “Canalha! Canalha! Canalha!”, repetiu, dirigindo-se a Aécio Neves, neto de Tancredo, e aos demais senadores que querem derrubar a presidenta da República.
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“As intenções do vice que quer ser titular são claras, solares”, emendou Requião:
– Desvincular o reajuste das aposentadorias e pensões do aumento do salário mínimo. Será a destruição do maior instrumento de distribuição de renda do país, que é a Previdência Social. Se pensões e aposentadorias não mais acompanharem o aumento do salário mínimo vai ser um massacre contra mais de 20 milhões de brasileiros.
– Rever direitos e garantias sociais acumulados ao longo dos últimos 80 anos, especialmente direitos e garantias previstos na CLT. Impor, como pedra de toque dessa revisão, o negociado sobre o legislado.
– Eliminar tímidas conquistas na área da igualdade de gênero.
– Congelar por inacreditáveis 20 anos as despesas correntes e de investimento da União, excetuando-se as despesas financeiras com o serviço da dívida pública. Ou seja: congelar por duas décadas as despesas com saúde, educação, segurança pública, saneamento, infraestrutura, habitação, mas garantir o pagamento de juros.
– Privatização em regra e alienação radical de todo o patrimônio energético, mineral, florestal, agrário, territorial, hídrico, fabril, tecnológico e aéreo do Brasil. Depois da entrega do pré-sal, da venda de terras para os estrangeiros, querem entregar até mesmo o Aquífero Guarani, a maior reserva de água potável do planeta.
De Sul 21, Paraná 247, 31/08/2016

Eleições municipais - Sobral

Agenda dos candidatos a prefeito de Sobral, para 31/08
Agenda do candidato Ivo Gomes 12

Agenda do candidato Moses Rodrigues 15

Agenda do candidato Dr. Guimarães 45

Agenda do candidato Edmilson Moreira 50
Publicação:

Julgamento de Dilma - Conclusão

Senado conclui hoje julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff
Embora a votação seja aberta, ela será eletrônica, no painel, e não haverá chamada nominal
 para que os senadores pronunciem seus votos oralmente
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Os senadores retomam hoje (31), a partir das 11 horas, a sessão final para votação e julgamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A reunião começará com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que conduz os trabalhos no Senado, apresentando uma síntese das alegações finais da acusação e da defesa.
Em seguida, ele deverá responder a algumas questões de ordem que podem ser apresentadas pelos senadores ou pelos advogados sobre a votação. Uma das questões que deve ser colocada é em relação à pergunta que será feita aos senadores no momento de votar.
Está previsto que Lewandowski faça a seguinte pergunta: “Cometeu a acusada, a senhora presidenta da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados, e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo de oito anos?”.
A defesa, no entanto, deve questionar se a condenação da presidenta vai implicar necessariamente e automaticamente a perda dos direitos políticos por oito anos, ou se será o caso de fazer essa pergunta separadamente para uma nova votação.
Lewandowski deverá responder unilateralmente a essa e a qualquer outra questão que seja colocada, bem como a pedidos de votação em destaque que sejam apresentados. Suas decisões não poderão ser objeto de recurso ao plenário.
Concluídas essas preliminares, o presidente designará dois senadores favoráveis e dois contrários para fazerem o encaminhamento da votação por cinco minutos cada. Em seguida, será feita a pergunta e aberto o painel para a votação dos senadores. Para que a presidenta seja condenada são necessários pelo menos 54 votos, que equivalem à maioria qualificada, ou dois terços dos 81 senadores.
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Embora a votação seja aberta, ela será eletrônica, no painel, e não haverá chamada nominal para que os senadores pronunciem seus votos oralmente. Depois que todos tiverem votado, Lewandowski abrirá o painel e o resultado será divulgado. Ele lavrará a sentença na mesma hora e todos os senadores serão convidados a assinar. Na sequência, será publicada a resolução.
Se a presidenta for condenada, ela será imediatamente notificada, bem como o presidente interino Michel Temer. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deverá então convocar uma sessão do Congresso Nacional para o mesmo dia, a ser realizada na Câmara dos Deputados, para dar posse a Temer.
De Brasília, Mariana Jungmann/Iolando Lourenço, Repórteres da Ag. Brasil, 31/08/2016, às 05h57

Política

Após 12 horas de discursos: 44 declaram voto pelo impeachment e 18 contra
Romário foi o 63º senador a discursar na fase de pronunciamento
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Com o discurso do senador Romário (PSB-RJ) foi encerrada a fase de pronunciamento dos senadores no julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff. No total, 67 senadores se inscreveram, mas quatro desistiram de discursar. Posteriormente Romário se inscreveu, para chegar ao número final de 63 inscritos. Destes, 18 falaram a favor do impeachment, 44 contra e um não declarou abertamente sua intenção de voto. 
Em seu discurso, Romário disse ser favorável ao impeachment e não imaginava cumprir o papel de juiz em um processo de impedimento. “É um momento triste quando se decide afastar uma presidente da República”, disse. O senador disse estar convencido que Dilma cometeu crime de responsabilidade. “Estou convencido pelos fatos e amparado pela minha consciência”.
Em uma fala rápida, de menos de cinco minutos, Romário falou em superação da crise e união do país após o afastamento definitivo de Dilma. Ao falar sobre a necessidade de reformas, o senador afirmou que não apoiará propostas que queiram retirar direitos e garantias sociais. “Não apoiarei nenhuma medida que retire conquistas sociais dos trabalhadores. É pelas mãos deles que sairemos dessa situação”, disse.
A sessão dessa terça-feira (30) durou quase 17 horas, incluindo as falas da defesa e da acusação e os discursos dos senadores. Os discursos duraram cerca de 12 horas, tendo iniciado por volta das 14h30 e se encerrado cerca de 2h30 da quarta-feira (31).
Após o voto de Romário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que conduz os trabalhos no Senado, disse que a sessão final para votação do julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Roussef vai ser retomada hoje (31), a partir das 11 horas. Para o impedimento definitivo, são necessários ao menos 54 votos entre os 81 senadores.

Dez minutos por senador
Cada senador teve 10 minutos para falar da tribuna na etapa de discursos. O primeiro da lista foi Gladson Cameli (PP-AC). Em seguida foi a vez do relator do processo de impeachment na comissão especial do Senado, o tucano Antonio Anastasia (MG), que reafirmou que houve crime de responsabilidade.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, disse que a sessão final
para votação do julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Roussef
vai ser retomada às 11 horas desta quarta-feira
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Primeiro presidente na história do país a sofrer um impeachment, em 1992, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) subiu à tribuna do Senado para declarar que votará favorável ao impedimento da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ao embasar seu voto, o ex-presidente aproveitou para provocar movimentos que, em 1992, pediram a sua condenação e hoje defendem o governo petista.
“Faço minhas, hoje, as palavras de dois documentos daquele período”, disse, citando primeiro uma nota assinada em 1º de julho de 1992, por várias entidades, entre elas Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), CGT e União Nacional dos Estudantes (UNE).
Ex-ministro da Integração Nacional durante o primeiro governo de Dilma, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) subiu na tribuna e declarou seu voto favorável ao impeachment. O senador também participou do processo que resultou no impeachment de Collor. “Que não tenhamos ilusões: o novo governo, que poderá ser inaugurado com o nosso voto, é um governo de transição, cujo objetivo principal é reconciliar a Nação, apostando no diálogo para a retomada da confiança, a volta do investimento e para o fortalecimento das nossas instituições e do regime democrático”, disse.
O ex-ministro de Dilma, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), negou em sua fala a tese sustentada pela defesa de que esteja em curso um golpe parlamentar contra a presidente afastada. Para o senador, houve manipulação das contas públicas com os decretos de crédito suplementar. "Não estamos julgando apenas atos, estamos julgando hábitos administrativos", disse. O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), ex-ministro da Secretaria de Integração Nacional, também se posicionou pela saída de Dilma.
 
Contra o impeachment
Ao lado da ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), o ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma das mais importantes entidades patronais do país, e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de Dilma Rousseff, o empresário Armando Monteiro (PTB-PE) reafirmou o seu voto contrário ao impeachment.
“A política é o exercício da esperança, mas temos que lembrar que as questões mais desafiadoras estão longe de ser resolvidas. Não há nada a comemorar neste momento, senão para se preocupar, pelo menos até que o futuro desminta esse mal presságio do presente”, disse durante seu discurso. “Quero, por fim, reafirmar a minha posição e o meu voto contrário ao impeachment da presidente Dilma”.
Os dois encamparam a defesa de Dilma, protagonizada por sua ex-ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, também contrária ao impeachment.
Os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM), ex-ministro de Minas e Energia; Edison Lobão (PMDB-MA), que comandou Minas e Energia e, Marta Suplicy (PMDB-SP), que chefiou a Cultura, não subiram à tribuna para discursar.
O senador Fernando Collor de Mello declarou que vai votar a favor do impeachment
de Dilma (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Discursos da acusação e defesa
A sessão começou pouco depois das 10 horas com a apresentação dos argumentos finais da acusação e da defesa. Pela acusação, dividiram o tempo de uma hora e meia a advogada Janaína Paschoal e o jurista Miguel Reale Júnior.
Em um discurso pouco técnico e que apelou mais para o aspecto emocional, Janaína chegou a citar Deus e a pedir desculpas a Dilma por saber que a situação que ela vive não é fácil, porque "eu lhe causei sofrimento". "Peço que ela um dia entenda que eu fiz isso pensando também nos netos dela", disse Janaína, com lágrimas nos olhos.
Na sua vez, Miguel Reale Júnior afirmou que houve descumprimento da meta fiscal vigente na edição de decreto de suplementação orçamentária. Ele também disse que a presidenta incorreu em crime nas chamadas pedaladas fiscais. “Há crime de responsabilidade, autoria e dolo”. O crime, explicou, está no uso de bancos oficiais para financiar o Tesouro. É uma operação de crédito e foi confirmada pelo Tribunal de Contas da União. O jurista pediu a punição de Dilma Rousseff com a perda do mandato e a inabilitação para a vida pública.
 
Defesa
O advogado de defesa de Dilma, José Eduardo Cardozo criticou o processo de impeachment e disse que as acusações contra Dilma não têm provas, são confusas e, “no fundo, não passam de pretextos”. Cardozo também afirmou que a petista está sendo afastada “sem que o povo que a elegeu tenha entendido minimamente o crime que tenha praticado” e que a história se encarregará de absolver Dilma.
Ao concluir os argumentos, José Eduardo Cardozo fez apelo aos senadores para aceitarem a proposta de Dilma Rousseff de convocação de plebiscito. Está-se julgando o "conjunto da obra", o povo é que deve decidir, clamou.
Ao deixar o plenário do Senado para o intervalo do almoço, Cardozo, advogado de defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff, foi às lágrimas ao conversar com jornalistas. “Nunca deixei de me emocionar diante da injustiça. Aquele que perde a emoção diante da injustiça se desumanizou”, disse.
Cardozo criticou a citação aos netos de Dilma feitas por Janaína Paschoal. “Para quem conhece Dilma Rousseff, pedir sua acusação para defender seus netos é algo que me atingiu muito fortemente”, disse. “Me dói, não como advogado, mas como ser humano. Não é justo falar o que falaram aqui de Dilma Rousseff. Querem condenar, condenem, mas não enxovalhem a reputação de uma mulher digna”, pediu.
De Brasília, Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil, 31/08/2016, às 02h33

Economia

Trabalhadores têm até hoje para sacar abono do PIS-Pasep
 
Termina hoje (31) o prazo para trabalhadores sacarem o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), ano-base 2014. Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 1 milhão de trabalhadores ainda não sacaram o benefício, disponível nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
O abono tem o valor de um salário mínimo, R$ 880. Podem receber a quantia os trabalhadores que tiveram a carteira assinada por pelo menos 30 dias e receberam até dois salários mínimos em 2014.

Consulta
Para saber se tem direito ao abono, o trabalhador deve ligar para o número 158, do Ministério do Trabalho. Também é possível obter informações na Caixa ou no Banco do Brasil, pelos números 0800 726 0207 e 0800 729 0001.
Para consultar pela internet, é preciso acessar o site do Ministério do Trabalho e clicar no banner Abono Salarial, localizado na parte superior da tela. No local, é possível visualizar a lista dos trabalhadores que ainda não fizeram o saque, dividida por estado e município e em ordem alfabética. A página abonosalarial.mte.gov.br oferece a consulta por meio do número do PIS/Pasep ou do CPF e da data de nascimento
De Brasília, Agência Brasil, 31/08/2016, às 06h23
Rua Viriato de Medeiros, Mercado Central de Sobral

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Placar do impeachment até agora

Após metade dos senadores falarem, 21 votarão pelo impeachment e 11 contra
 
Até agora, metade senadores inscritos já discursaram (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi o 33º a discursar na fase de pronunciamentos dos senadores, chegando à metade do número de parlamentares inscritos. O senador disse que a situação econômica do Brasil fugia do controle desde 2013, mas a propaganda eleitoral da presidenta mostrava uma situação diferente. Para ele, a presidenta não foi fazer uma autocrítica ontem no Senado, apenas repetiu argumentos que estavam sendo repetidos e mostrou seu distanciamento do Parlamento. Oliveira, que é líder do PMDB, declarou  que votará a favor do impeachment.
Até agora, dos 33 senadores que já discursaram, 21 declararam, em seus discursos, que votarão a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, 11 votarão contra e um não explicitou seu voto.
A expectativa é que a fase de discussão dos senadores no julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff termine na madrugada desta quarta-feira (31).
De Brasília, Agência Brasil, 30/08/2016, às 21h33

Estimativa

IBGE: Brasil já tem 206 milhões de habitantes
São Paulo é o estado mais populoso do país. Tem 44,75 milhões de habitantes
 (Imagem: Arquivo/EBC)
O Brasil tem 206,08 milhões de habitantes, segundo dados divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas publicadas no Diário Oficial da União indicam que o país tinha, em 1º de julho deste ano, 206.081.432 habitantes. No ano passado, a população era de 204.450.649.
São Paulo, o estado mais populoso do país, tem 44,75 milhões de habitantes. Mais cinco estados têm populações que superam os 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (21 milhões), Rio de Janeiro (16,63 milhões), Bahia (15,28 milhões), Rio Grande do Sul (11,29 milhões) e Paraná (11,24 milhões).

População dos Estados
Três estados têm populações menores do que 1 milhão: Roraima (514,2 mil), Amapá (782,3 mil) e Acre (816,7 mil).
As demais unidades da Federação têm as seguintes populações: Pernambuco (9,41 milhões), Ceará (8,96 milhões), Pará (8,27 milhões), Maranhão (6,95 milhões), Santa Catarina (6,91 milhões), Goiás (6,69 milhões), Paraíba (4 milhões), Amazonas (4 milhões), Espírito Santo (3,97 milhões), Rio Grande do Norte (3,47 milhões), Alagoas (3,36 milhões), Mato Grosso (3,3 milhões), Piauí (3,21 milhões), Distrito Federal (2,98 milhões), Mato Grosso do Sul (2,68 milhões), Sergipe (2,26 milhões), Rondônia (1,79 milhão) e Tocantins (1,53 milhão).
Do Rio de Janeiro, Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil, 30/08/2016, às 08h55
Cuidamos da sua beleza da cabeça aos pés!

Política II

Cardozo chora e fala em injustiça contra Dilma
O advogado de defesa, José Eduardo Cardozo, fala durante o quinto dia do julgamento 
final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, 
no Senado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ao deixar o plenário do Senado para o intervalo do almoço, José Eduardo Cardozo, advogado de defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff, foi às lágrimas ao conversar com jornalistas. “Nunca deixei de me emocionar diante da injustiça. Aquele que perde a emoção diante da injustiça se desumanizou”, disse.
Cardozo avaliou que as palavras da acusação foram “muito duras”. “Para quem conhece Dilma Rousseff, pedir sua acusação para defender seus netos é algo que me atingiu muito fortemente”, disse ao se referir à fala final da colega Janaina Paschoal (acusação) que pediu desculpas à presidente da República afastada por saber que a situação que ela vive não é fácil e, como uma das autoras do processo, ter causado sofrimento à petista. "Peço que ela um dia entenda que eu fiz isso pensando também nos netos dela", disse Janaína.
“Achei profundamente injusta a menção aos netos. Eu não condeno alguém dizendo que vou resolver o futuro dos netos”, disse Cardozo.  
Sobre o resultado do julgamento que deve ser conhecido amanhã (31), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que ontem estava muito desanimado, mas hoje está otimista. Segundo Costa, cerca de dez senadores ainda estão indecisos e podem votar favoravelmente à Dilma. O petista, no entanto, não arriscou o placar. Ele acrescentou que a presidenta está acompanhando hoje o julgamento do Palácio do Alvorada e que, nos bastidores, muitas conversas estão sendo travadas com os indecisos.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão, suspendeu os trabalhos para o almoço por uma hora e retomará o julgamento as 14h10. No retorno, acusação e defesa voltam a ter a palavra para fazer a réplica e a tréplica. Para cada um desses passos, eles terão mais uma hora.
De Brasília, Karine Melo e Carolina Gonçalves – Repórteres da Agência Brasil, 30/08/2016, às 14h20

Sobral em destaque

Sobral está entre municípios brasileiros com maior eficiência nos gastos públicos
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Sobral está entre os sete municípios brasileiros com maior eficiência dos gastos públicos, considerando as cidades com população de 200 mil a 500 mil habitantes. Os dados são do ‘Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha’, ferramenta lançada pela Folha em parceria com o Datafolha, que revela quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população gastando menor volume de recursos financeiros 
O Ranking de Eficiência dos Municípios - Folha analisou dados de mais de 5 mil municípios em todo o país e revelou que apenas 24% das cidades brasileiras foram consideradas eficientes. Entre todos os Estados, Ceará e Rio Grande do Norte estão no topo do ranking de eficiência. Sobral ocupa o primeiro lugar no Ceará por oferecer mais saúde, educação e saneamento para a população gastando menos. Segundo o levantamento, o Município destinou 67% do seu orçamento com gastos em saúde e educação.
Só para a área da saúde foram destinados 40% do orçamento municipal, percentual bem superior à média brasileira (24%) e ao mínimo constitucional (15%). De 2013 a 2016, a Prefeitura de Sobral construiu 11 novas unidades de saúde, ampliou e reformou as demais unidades e ampliou o número de equipes de saúde da família garantindo atendimento de quase 100% da população, se refletindo na redução histórica da taxa de Mortalidade Infantil do Município para 7,4, menor do Norte e Nordeste, entre municípios de mesmo porte.

Melhor educação do país 
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Para avaliar o setor da educação foram considerados o percentual de crianças de 4 e 5 anos matriculadas no ensino fundamental e de 0 a 3 anos que frequentam a creche. De 2013 até agora, a Prefeitura de Sobral criou 2.013 novas vagas nos 10 Centros de Educação Infantil inaugurados, garantindo atendimento para todas as crianças com idades entre 4 e 5 anos e ampliando para mais de 50% o atendimento em creches. Estão em obras outros sete e outros três já estão contratados, em parceria com o Governo do Estado. 
A educação tem sido uma das prioridades da gestão municipal, que além de ter construído os Centros de Educação Infantil, implantou a educação em tempo integral para alunos do 6º ao 9º ano. “Faço isso porque entendo que a educação é o caminho certo, a guia certeira para as pessoas terem êxito na vida. E já temos colhidos resultados porque segundo o Ministério da Educação e o IOEB nós temos a melhor rede municipal de educação do Brasil”, disse o prefeito de Sobral, Veveu Arruda.  
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Por Gabriele Oliveira, AsseCom/PMS, por e-mail paa o blog, em 30/08²016
É SOBRAL MAIS HUMANA!