PF solta três dos
quatro policiais legislativos presos durante a Operação Métis
A Polícia Federal prendeu agentes da polícia legislativa do
Senado suspeitos de atrapalhar a
Operação Lava Jato (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
A Polícia Federal (PF) já soltou três
dos quatro policiais legislativos presos ontem (21) durante a Operação Métis. O
único que permanece na Superintendência da PF em Brasília é Pedro Ricardo
Carvalho. Como ele ocupa o cargo de diretor da Polícia do Senado, recai sobre
ele as suspeitas de liderança nas ações de varredura da Polícia Legislativa nas
residências de parlamentares – que, segundo a PF e a Justiça, teriam sido
feitas com intuito de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
A Operação Métis investiga
as varreduras de policiais legislativos nas casas de parlamentares com intuito
de atrapalhar investigações da PF. De acordo com o órgão, Everton Taborda,
Geraldo Cesar de Deus e Antonio Tavares foram liberados após prestarem
depoimento.
O caso pôs em evidência a Polícia
Legislativa, responsável por fazer a segurança de parlamentares, prevenir e
apurar infrações nas instalações pertencentes ao Congresso Nacional. O
presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que as varreduras “restringem-se a
detecção de grampos ilegais, conforme previsto no regulamento interno”.
O diretor-geral da PF, Leonardo
Daiello, frisou que a investigação não é sobre a varredura de grampos em
parlamentares e sim sobre a obstrução de uma investigação federal. “O que foi
investigado é o desvio de finalidade de quatro integrantes da polícia do Senado
Federal que teriam utilizado as atribuições do senado com finalidade ilícita, a
obstrução da Operação Lava Jato”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário