Pesquisa confirma:
golpe foi suicídio para o PSDB
O
desespero causado pela quarta derrota eleitoral numa disputa presidencial
sacramentou a morte eleitoral do PSDB. Depois de perder as eleições
presidenciais de 2002 e 2006 para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
as de 2010 e 2014 para a presidente legítima e deposta Dilma Rousseff, os
tucanos partiram para o projeto mais irresponsável de sua história: um golpe
contra a democracia e contra os brasileiros, em aliança com os setores mais
corruptos da política brasileira. Tudo por medo de, em 2018, serem novamente
derrotados por Lula.
O
resultado é trágico para o PSDB. O líder desse processo, senador afastado
Aécio Neves (PSDB-MG), nem é mais inserido nas pesquisas, assim como o senador
José Serra (PSDB-SP). Os dois candidatos que restaram, Geraldo Alckmin e João
Doria, aparecem em quarto lugar, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, de Marina Silva e Jair Bolsonaro.
O
mais surpreendente é que os tucanos não entram no segundo turno nem na hipótese
de serem bem-sucedidos no "golpe 2.0", que seria a inabilitação de
Lula pela via judicial – neste caso, Marina disputaria com Bolsonaro.
Assistindo
à morte de seu partido, que se tornou sócio do governo mais corrupto da
história do Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pede agora a
renúncia de Michel Temer, enquanto Lula dispara nas pesquisas.
Confira,
abaixo, todos os cenários do Datafolha:
De Brasília, Brasil 247, 26/06/2017
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