Presença do pai é
importante na recuperação da saúde do filho
Pais presentes também
acompanham filhos e filhas internados no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias),
do Governo do Ceará. Os que dividem as responsabilidades com as mães garantem
que são tão bons cuidadores quanto elas. “Tem que vir, tem que ajudar. A gente
é pai, é família, e os 'bichinhos' sentem faltam”, fala o vendedor de gás
Francisco André de Oliveira, que acompanha o filho Indenberg.
Segundo o pai, Indenberg, de oito anos, foi internado na segunda-feira, 7,
para realizar uma cirurgia eletiva. “Foi tudo bem, agora a gente aguarda a alta
para ir para casa. Enquanto isso, eu revezo com a esposa. Dois dias fico eu, e
dois ela. É justo, né?”, diz. Segundo a psicóloga do Albert Sabin, Eliene
Bonfim, é mais do que “justo”, é fundamental.
“É sempre importante as duas partes se fazerem presentes. A mãe,
normalmente, é uma constante. Mas a assistência do pai também é fundamental
porque os dois têm papéis específicos e se complementam. A referência masculina
é diferente, os cuidados são diferentes. Isso influencia no referencial que o
pai quer ser para o filho ou filha, assim como na formação dessa criança. Ele,
no futuro, pode imitar o pai”, explica a psicóloga.
Eliene destaca ainda o apoio que o casal pode dar um ao outro. De acordo
com ela, ter a saúde de um filho afetada sempre abala uma família. “Ter a quem
recorrer é importante", afirma, referindo-se a mais do que a ajuda
profissional da equipe médica.
Cuidado compartilhado
De acordo com o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
“é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária” às crianças e aos adolescentes.
O montador Paulo César Santos, que acompanha a filha Vitória, de nove
anos, por exemplo, faz questão de estar com ela sempre que tem tempo. “Minha
filha tem Síndrome de Down. Acabou de operar o joelho porque tinha uma
deficiência. Minha esposa não pode ficar levantando-a e eu posso, e gosto”,
declara ao abraçar a menina. “Eu cuido com minha esposa”, complementa.
HIAS
O Hospital Infantil Albert Sabin é uma unidade terciária no atendimento a
crianças e adolescentes com doenças graves e de alta complexidade e reconhecido
como instituição de ensino e pesquisa. Estruturalmente, é equipada com 331
leitos de internação e tem 37 serviços de apoio assistencial. Possui quatro Unidades
de Terapia Intensiva (Neonatal, Pediátrica, de Pós-operatório e Oncológica),
Hospital Dia e dois programas de assistência domiciliar (PAD e PAVD).
Atualmente, 2.285 profissionais trabalham no Hospital Albert Sabin.
Núcleo
de Comunicação do Governo do Estado, ,Assessoria de Comunicação do Hias, Diana Vasconcelos, 12/08/2017
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