CCJ reinicia
hoje discussão sobre parecer que trata de denúncia contra Temer
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara retoma
hoje discussão sobre o parecer do deputado Bonifácio de Andrada sobre a
denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu
Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco Antonio Cruz/Agência Brasil
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da
Câmara retoma hoje (18) - a partir das 10 horas - a discussão sobre o parecer do
deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) sobre a denúncia contra o presidente
Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da
Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco.
Segundo o presidente da CCJ, deputado Rodrigo
Pacheco (PMDB-MG), o colegiado colocará o parecer em votação logo após a
conclusão das discussões sobre a peça. A lista de deputados inscritos tem ainda
nove nomes, mas outros parlamentares poderão se inscrever. O relator da
denúncia recomendou a inadmissibilidade da peça apresentada pela
Procuradoria-Geral da República - PGR.
(Merchandising)
Após mais de 10 horas de discussão, 47 deputados se
posicionaram sobre a denúncia nesta terça-feira (17). Ainda há uma lista de
nove nomes, mas outros parlamentares poderão se inscrever hoje. Após a conclusão
dos debates, o relator da denúncia ainda terá mais 20 minutos para se
manifestar sobre o parecer. Os advogados dos três denunciados também terão o
mesmo tempo para se pronunciar.
A expectativa do presidente da comissão é colocar o
parecer de Andrada em votação na tarde desta quarta-feira. Dessa forma, o
relatório já poderá ser analisado pelo plenário da Câmara na próxima semana.
Votação será nominal
Temer é acusado de tentativa de obstrução de
justiça e liderança de uma organização criminosa. A acusação só poderá ser
investigada pelo Supremo Tribunal Federal se autorizada pela Câmara dos
Deputados.
A votação do parecer de Andrada será nominal. Para
que o documento seja aprovado, são necessários os votos de no mínimo 34
deputados, metade mais um dos membros da CCJ.
A análise no plenário da Câmara também será nominal
e, para que seja autorizada a instauração do processo de investigação, são
necessários os votos de pelo menos 342 deputados, ou seja, dois terços da Casa.
De Brasília, Heloísa
Cristaldo - Repórter da Agência Brasil, 18/10/2017 08h00
Nenhum comentário:
Postar um comentário