Vice-governadora debate
ações para fortalecer a Justiça Restaurativa no Estado
A vice-governadora Izolda Cela recebeu o juiz Jaime Medeiros Neto, coordenador do Núcleo Judicial de Justiça Restaurativa do Fórum Clóvis
Beviláqua, para tratar do fortalecimento da Justiça Restaurativa no
Ceará, além de tratar da elaboração de um novo termo de cooperação
técnica entre os entes e parceiros. O encontro foi realizado nesta quarta-feira (07),
na Vice-governadoria.
Durante a reunião, Izolda Cela reforçou a importância da
retomada e do fortalecimento da Justiça Restaurativa. “Vamos reforçar as
parcerias que já existem, tanto no próprio núcleo, como também finalizar e
implantar no Núcleo de Atendimento Inicial de adolescentes e jovens, que é
coordenado pela Defensoria Pública e reúne todos os parceiros que tem
responsabilidade na recepção e tratamento desses jovens que cometeram atos
infracionais. Pretendemos, em breve, reunir o Tribunal de Justiça, Ministério
Público, Instituto Terre des Hommes e Superintendência do Sistema Estadual de
Atendimento Socioeducativo (Seas) para dar mais vigor a essa ação”, destacou a
vice-governadora.
O juiz Jaime Medeiros avaliou como muito positiva a reunião.
“Para aprimorar as práticas restaurativas no Estado, estamos buscando renovar
alguns termos de cooperação com o TDH, Vice-governadoria e universidades, além
de outros parceiros. E ter o apoio do Ceará Pacífico e da vice-governadora
Izolda Cela nesse processo para a realização do convênio e também nessa
articulação interinstitucional com o Tribunal de Justiça e demais instituições,
para reforçar essa prática no Ceará”, reforçou o magistrado.
No
próximo encontro, a vice-governadora, o TJ, Defensoria, MP e demais parceiros irão alinhar e
fechar o
desenho de um fluxo para alavancar as práticas de Justiça Restaurativa no Ceará.
O que é Justiça
Restaurativa?
A Justiça Restaurativa se configura
como um modelo de responsabilização de situações de conflito, violência e ato
infracional, que envolve seu autor, a vítima e a comunidade. Tal abordagem
favorece a construção de soluções que promovam a reparação dos danos causados à
vítima, a responsabilização do autor da infração, partindo das causas que
influenciaram no cometimento do ato, e a restauração dos vínculos das pessoas
afetadas, promovendo a participação da comunidade.
Com informes da AsseCom da
Vice-governadoria do Estado, por e-mail para o Blog, em 07/02/2018
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