terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

PEC dos gastos

Temer e sua PEC do teto derrubaram gastos com Saúde e Educação em 2017
 REUTERS/Adriano Machado: <p>O presidente brasileiro, Michel Temer, durante café da manhã com jornalistas em Brasília, no Brasil 22/12/2017 REUTERS/Adriano Machado</p>
As despesas do governo com Saúde e Educação caíram 3,1% no ano passado em relação a 2016, se descontada a inflação. Em termos nominais, o gasto total nas duas áreas ficou congelado, saindo de R$ 191,2 bilhões para R$ 191,3 bilhões, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), feito com base em dados do Tesouro.
O recuo chama a atenção por ter sido o primeiro ano de vigência da regra do teto de gastos, que impede que as despesas cresçam acima da inflação. Saúde e Educação ficaram de fora da nova regra no ano passado justamente para que tivessem um fôlego antes de serem incluídas no teto de gastos este ano. A promessa do governo era que essas duas áreas teriam no ano passado um volume de gastos maior do que em 2016, o que não ocorreu. O volume desembolsado em 2017 passará a ser corrigido pela inflação a partir deste ano até a vigência da regra do teto.
Na Saúde, o gasto efetivo foi de R$ 107,2 bilhões, quando o piso estabelecido era de R$ 109 bilhões. 
As informações são de reportagem de Adriana Fernandes e Eduardo Rodrigues no Estado de S. Paulo, 06/02/2018, publicação de Brasil 247, desta data 
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