Inflação para
famílias de menor renda varia 0,43% em maio
Alta foi puxada pelos alimentos, que cresceram 0,29% em
maio
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que regula os preços das famílias de menor renda (até cinco salários mínimos)
fechou o mês de maio com variação de 0,43%. O resultado é 0,22 ponto percentual
maior do que os 0,21% da taxa de abril, de acordo com dados divulgados hoje (8)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado é também 0,03 ponto percentual superior à inflação de maio
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a
variação de preços de famílias com renda entre 1 a 5 salários.
Com a alta de maio, o INPC acumulado no ano registrou elevação de 1,12%
– menor nível em um mês de maio desde 2000, quando o acumulado foi de 0,83%. O
acumulado dos últimos 12 meses foi de 1,76%, ficando acima do 1,69% registrado
nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio do ano passado, o INPC variou
0,36%.
Os produtos alimentícios, que pesa mais na cesta de consumo das famílias
de baixa renda, tiveram alta de 0,29% em maio enquanto, no mês anterior, a alta
havia sido de 0,11%. Já o agrupamento dos não alimentícios ficou com variação
de 0,49% enquanto, em abril, havia registrado 0,25%.
Entre os índices regionais, a maior alta ocorreu em Campo Grande (1,12%)
– resultado da alta de 8,9% na energia elétrica decorrente do reajuste de
10,65% nas tarifas, em vigor desde 8 de abril.
Já a menor alta foi a de Belo Horizonte (0,13%), em razão da queda de
1,65% no valor da energia elétrica, consequência da redução nas alíquotas de
PIS/COFINS, o que compensou o reajuste de 18,53% nas tarifas a partir de 28 de
maio.
Com praticamente a mesma metodologia do IPCA, o INPC abrange dez regiões
metropolitanas do país, além dos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande,
Goiânia, Rio Branco e São Luís.
Do Rio de Janeiro, Nielmar Oliveira - Repórter da
Agência Brasil, em 08/06/2018, às 11h16
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