STF vai dizer se grampos de Moro são
legais
"Até hoje sem julgamento, as gravações telefônicas autorizadas e
tornadas públicas pelo juiz federal Sérgio Moro, em março de 2016, que
grampearam não somente Lula, mas também a então presidente da República Dilma
Rousseff, conversas pessoais com dona Marisa, com advogados, parlamentares e
ex-ministros terá um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) passados
mais de dois anos", escreve a jornalista Patricia Faerman, no jornal GGN.
"É que após o caso ser levado ao Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), e também até hoje a medida do magistrado não ser julgada, apenas
protelada, a defesa de Lula entrou com um recurso no STF pedindo a anulação das
gravações feitas pela Operação Lava Jato, com autorização de Moro, grampeando
autoridades com foro privilegiado e, além disso, tornando ilegalmente pública
boa parte das interceptações", continua. "Mas como o Supremo não pode
julgar o juiz em si, neste caso Moro, sendo esta a competência do CNJ, os ministros
terão que decidir a legalidade das interceptações que incluem sujeitos que
detinham foro privilegiado".
De Brasília, Brasil 247, em 15/06/2018, às 08h37
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