“Brasil diz não a Temer”, aponta frente de esquerda
Em nota conjunta divulgada nesta
quinta-feira, 24, presidentes dos seis partidos de esquerda e centro-esquerda -
PT, PDT, PSB, PCdoB, PCB e PSOL destacam os dois anos de governo de Michel
Temer, marcados por "ataques à democracia, à soberania e aos direitos
sociais".
"Sua
agenda de retrocessos tem como alvos imediatos os direitos trabalhistas e
previdenciários, o patrimônio nacional, a legislação ambiental e a capacidade
de atuação do Estado, cuja soma coloca em questão os direitos da pessoa humana,
característica típica de projetos autoritários", dizem os partidos.
Na
nota, a Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos destaca que
o governo Temer tem sofrido o rechaço da imensa maioria do povo brasileiro.
"E só se sustentou, até aqui, graças a uma base fisiológica na Câmara dos
Deputados, que arquivou duas denúncias de corrupção contra ele".
Leia
o documento na íntegra:
Nota
pública: o Brasil diz não a Temer
Na
última semana o governo Temer completou dois anos de ataques à democracia, à
soberania e aos direitos sociais. Sua agenda de retrocessos tem como alvos
imediatos os direitos trabalhistas e previdenciários, o patrimônio nacional, a
legislação ambiental e a capacidade de atuação do Estado, cuja soma coloca em
questão os direitos da pessoa humana, característica típica de projetos
autoritários.
Não
causa estranheza, portanto, que o governo Temer lidere uma agenda ultraliberal
que busca assegurar um novo ciclo de exploração desenfreada do povo brasileiro
e de seus recursos naturais estratégicos, subordinando o país aos ditames do
capital internacional, especialmente o financeiro.
No
plano econômico, essa agenda aprofundou de forma dramática a recessão, a
desigualdade e a miséria. A estagnação do PIB no primeiro trimestre demonstra
que os cortes de investimentos só fizeram ampliar a crise econômica. O aumento
do desemprego e as ameaças de uma crise cambial tornam o futuro ainda mais
incerto. A explosão no preço dos combustíveis – nada menos que onze reajustes
em apenas dezesseis dias – mostra os efeitos do ciclo de entrega do patrimônio
público, particularmente visível no caso das refinarias da Petrobrás.
Por
tudo isso, o governo Temer tem sofrido o rechaço da imensa maioria do povo
brasileiro e só se sustentou, até aqui, graças a uma base fisiológica na Câmara
dos Deputados, que arquivou duas denúncias de corrupção contra ele.
Nos
últimos meses, porém, os setores democráticos conquistaram importantes
vitórias. A derrota da proposta de reforma da previdência de Temer e, mais
recentemente, a impossibilidade de privatização da Eletrobrás, mostra que a
frente democrática formada pelos partidos de oposição tem cumprido importante
papel no parlamento. A atual luta contra o "PL do Veneno", que
flexibiliza as regras para certificação de agrotóxicos, é mais um capítulo da
luta da democracia contra a barbárie, que une diferentes partidos, movimentos e
lideranças em nosso país.
A
Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos, composta pelos partidos
abaixo representados e reunida neste dia 23 de maio, reafirma seu compromisso
indeclinável com a defesa de um Brasil justo e soberano, ao tempo em que
denuncia o aprofundamento da crise econômica e social, responsabilidade
exclusiva do governo Temer e dos partidos que sustentam sua agenda antipopular
e antinacional.
Carlos
Lupi
Partido Democrático Trabalhista
Partido Democrático Trabalhista
Carlos
Siqueira
Partido Socialista Brasileiro
Partido Socialista Brasileiro
Edmilson
Costa
Partido Comunista Brasileiro
Partido Comunista Brasileiro
Gleisi
Hofmann
Partido dos Trabalhadores
Partido dos Trabalhadores
Juliano
Medeiros
Partido Socialismo e Liberdade
Partido Socialismo e Liberdade
Luciana
Santos
Partido Comunista do Brasil
Partido Comunista do Brasil
De Brasília, Brasil 247, em 24/05/2018, às 15h28
Campanha Educação no
Trânsito do:
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