Pagodeiros da Seleção,
capitão bate palma, Neymar dança, Jadson canta e Felipão aplaude a descontração
Daniel Alves bate palmas, Neymar dança e Jadson canta. Com cavaco, tantã
e pandeiro, ritmo embala equipe no ônibus e no vestiário da Seleção do Felipão
Neymar,
Lucas, Daniel Alves, Dante e Jô. É a turma do pagode da seleção brasileira, que
tem ainda o auxílio das palmas de Thiago Silva e um vocalista inusitado:
Jadson. Tímido, o meia é um dos mais calados da seleção brasileira. Ele ainda
não entrou em campo desde que se apresentou. Não participou dos amistosos
contra Inglaterra e França e nem da vitória sobre o Japão. Costuma passar
discretamente pelas zonas mistas de entrevistas. Mas é quem dá o tom nos
momentos de descontração da equipe.
Os instrumentos musicais já fazem parte da história da Seleção. Na versão 2013, é comum ver jogadores como Daniel Alves, Dante e Jô desfilarem com eles debaixo dos braços após treinos e partidas. Cavaco, pandeiro, tantã... E, curiosamente, foi Thiago Silva, que admite não ter habilidade para manejar nenhum deles, quem entregou o vocalista do grupo.
Ritmo
preferido da maioria dos boleiros, o pagode não serve apenas como passatempo.
Ao lado da internet e das redes sociais, é o que ajuda os 23 convocados a se
livrarem do estresse da competição, principalmente durante as concentrações.
Com a responsabilidade de usar a faixa de capitão, o zagueiro do PSG admite que
usa a música para tentar “esquecer” o futebol por alguns instantes.
Quando
estamos muito concentrados, temos de tentar fazer alguma coisa diferente para
tentarmos deixar o futebol um pouquinho de lado. Sabemos que é cansativo pensar
constantemente, principalmente numa competição oficial. Então escutamos música, pontuou Dante.
Com informes
de Alexandre Lozetti
- 17/06/2013 07h15 - Atualizado em 17/06/2013
08h33
Do G1 - Brasília, DF
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