Desde as 14h, quando foi iniciada a
sessão plenária, os senadores se revezam na tribuna do Plenário para debater os
protestos que em 15 dias já reuniram mais de um milhão de pessoas em mais de
cem cidades. Os manifestantes têm exigido transporte público mais barato e de
qualidade; mais investimentos em saúde e educação; e combate aos corruptos,
entre outras reivindicações. Há também muitas críticas aos gastos com a Copa do
Mundo.
Primeiro a falar, o senador Cristovam
Buarque (PDT-DF) pediu a aprovação de projeto que inclui, automaticamente, as
declarações de imposto de renda dos detentores de mandato na malha fina da
Receita Federal. A aprovação seria, na avaliação dele, uma sinalização positiva
para a sociedade que se manifesta, entre outras bandeiras, por moralidade na
política. A expectativa é que as análises sobre as manifestações dos últimos
dias e as medidas concretas que o Legislativo pode adotar para satisfazer
demandas sociais dominem os debates de hoje.
Pronunciaram-se também a senadora Ana
Amélia (PMDB-RS) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Como parte de seu discurso
ele leu a carta aberta enviada pelo Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo à
presidente da República, Dilma Rousseff. Os dirigentes do MPL estavam em
audiência com Dilma no momento em que o senador do PSOL fez o seu
pronunciamento.
Da Redação – Agência Senado
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