segunda-feira, 30 de setembro de 2013

POLÍTICA - DEU NA "ÉPOCA"

A ex-senadora corre para criar o partido a tempo de disputar a presidência da República. Foto: Bruno Peres/CB/D.A Press. Brasil.
A revista Época que chegou às bancas de todo o país neste final de semana mostra o exito e as dificuldades do processo de criação de novos partidos políticos como o Solidariedade, o PROS e a Rede. Acompanhe.
Rede
Entre os participantes mais entusiásticos das reuniões da Rede Sustentabilidade, ou apenas Rede – o partido que Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto para presidente, tentava registrar na semana passada –, está o cão Zeus Jurubeba. Ele comparece a todos os debates políticos do grupo, a ponto de virar uma espécie de símbolo da Rede, com direito a página no Facebook e videoclipe no YouTube.
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Ser signatário da Rede diz algo sobre o espírito descontraído de um partido político que tem como premissa a “horizontalidade” – tendências diferentes, e até opostas, como evangélicos e defensores do casamento gay, convivem em busca de um “consenso progressivo”. Até a última sex­ta-feira, dia 27, os partidários da Rede não haviam conseguido ainda assinaturas suficientes para registrar o partido.
PROS e Solidariedade
Enquanto isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmava o registro de duas outras siglas: o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade. Com eles, o Brasil soma hoje 32 partidos políticos, um número expressivo (na França são 15, e na Alemanha são 12). Entre os recém-fun­dados, o maior é o Solidariedade.
Com nome inspirado no partido liderado pelo sindicalista polonês Lech Walesa, um ardoroso combatente do autoritarismo comunista em seu país, o Solidariedade é liderado por outro sindicalista, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical. Estima-se que conte com pelo menos 29 deputados vindos de outros partidos – pela lei brasileira, parlamentares não podem trocar de legenda sob risco de perder o mandato, a não ser que se trate de um partido novo.
Diferentes
Ao contrário da Rede, o Solidariedade foi organizado com estratégia e articulações políticas inspiradas na experiência sindical. Comparar os dois casos – o partido de Marina e o partido de Paulinho – é instrutivo. E ajuda a entender por que um conseguiu registro e o outro ainda luta para isso.
Ler mais, em reportagem da Revista

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