A ex-senadora corre
para criar o partido a tempo de disputar a presidência da República. Foto:
Bruno Peres/CB/D.A Press. Brasil.
A revista Época que
chegou às bancas de todo o país neste final de semana mostra o exito e as
dificuldades do processo de criação de novos partidos políticos como o
Solidariedade, o PROS e a Rede. Acompanhe.
Rede
Entre os participantes mais entusiásticos das reuniões da Rede Sustentabilidade, ou apenas Rede – o partido que Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto para presidente, tentava registrar na semana passada –, está o cão Zeus Jurubeba. Ele comparece a todos os debates políticos do grupo, a ponto de virar uma espécie de símbolo da Rede, com direito a página no Facebook e videoclipe no YouTube.
Entre os participantes mais entusiásticos das reuniões da Rede Sustentabilidade, ou apenas Rede – o partido que Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto para presidente, tentava registrar na semana passada –, está o cão Zeus Jurubeba. Ele comparece a todos os debates políticos do grupo, a ponto de virar uma espécie de símbolo da Rede, com direito a página no Facebook e videoclipe no YouTube.
(...)
Ser signatário da
Rede diz algo sobre o espírito descontraído de um partido político que tem como
premissa a “horizontalidade” – tendências
diferentes, e até opostas, como evangélicos e defensores do casamento gay,
convivem em busca de um “consenso progressivo”. Até a última sexta-feira,
dia 27, os partidários da Rede não haviam conseguido ainda assinaturas
suficientes para registrar o partido.
PROS e
Solidariedade
Enquanto isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmava o registro de duas outras siglas: o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade. Com eles, o Brasil soma hoje 32 partidos políticos, um número expressivo (na França são 15, e na Alemanha são 12). Entre os recém-fundados, o maior é o Solidariedade.
Enquanto isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmava o registro de duas outras siglas: o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade. Com eles, o Brasil soma hoje 32 partidos políticos, um número expressivo (na França são 15, e na Alemanha são 12). Entre os recém-fundados, o maior é o Solidariedade.
Com nome inspirado
no partido liderado pelo sindicalista polonês Lech Walesa, um ardoroso
combatente do autoritarismo comunista em seu país, o Solidariedade é liderado
por outro sindicalista, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
presidente da Força Sindical. Estima-se que conte com pelo menos 29 deputados
vindos de outros partidos – pela lei brasileira, parlamentares não podem trocar
de legenda sob risco de perder o mandato, a não ser que se trate de um partido
novo.
Diferentes
Ao contrário da Rede, o Solidariedade foi organizado com estratégia e articulações políticas inspiradas na experiência sindical. Comparar os dois casos – o partido de Marina e o partido de Paulinho – é instrutivo. E ajuda a entender por que um conseguiu registro e o outro ainda luta para isso.
Ao contrário da Rede, o Solidariedade foi organizado com estratégia e articulações políticas inspiradas na experiência sindical. Comparar os dois casos – o partido de Marina e o partido de Paulinho – é instrutivo. E ajuda a entender por que um conseguiu registro e o outro ainda luta para isso.
Ler mais, em reportagem da Revista
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