Empregos formais no Ceará crescem 43,88% entre
2006/2012
O número
de empregos formais no Ceará cresceu de 989.490, registrados em 2006, para
1.423.648 em 2012, ou seja, 434.158 a mais, o que representa um crescimento de
43,88%. O desempenho cearense ficou acima da média nacional, de 35%, e do
Nordeste, de 39,2%, no período analisado, superando diversas economias
tradicionalmente mais importantes no País, como São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os dados estão no Enfoque econômico n° 85 –
Evolução do Número de Vínculos Formais de Trabalho no Ceará (2006/2012) – que
acaba de ser disponibilizado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica
do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão
(Seplag) do Governo do Estado. Elaborado pelo economista do Instituto
Alexsandre Lira Cavalcante, com supervisão do professor Flávio Ataliba, diretor
Geral do Ipece, o trabalho, que também analisa a evolução dos empregos formais
no Brasil e nas suas diferentes regiões, inclusive mostrando a variação
absoluta, pode ser acessado na página www.ipece.ce.gov.br.
De acordo
com o professor Flávio Ataliba, o desempenho do Ceará, ao gerar 434.158
empregos formais na comparação de 2006 a 2012, mostra que o Estado ganhou maior
importância tanto no cenário regional como no nacional. “Isso se pode dever em
grande parte ao volume de investimentos realizado pelo Governo do Estado nos
últimos anos” – observa, acrescentando que, no período recente, é nítida a
perda de dinamismo na geração de novos postos de trabalho em todas as regiões
brasileiras, consequência de fatores macroeconômicos que estão afetando a
economia nacional.
Evolução
O estoque
de vínculos de trabalho formal no país passou a ser de 47.458.712 postos, segundo
dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) coletados e divulgados
anualmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número representou
(variação relativa) crescimento 2,48% frente ao total de empregos existentes em
2011, sendo que, em termos absolutos, isso significou um avanço de 1.148.081
novas vagas de trabalho na economia brasileira. Ademais, entre 2006 e 2012
foram gerados mais de 12,3 milhões de novas vagas de trabalho formal no país,
ou seja, um crescimento acumulado de 35 por cento no período.
Em termos
regionais, o Sudeste é a região que apresentou o maior estoque de empregos
formais no país em 2012, com um total de 24,09 milhões de vagas, seguida pelo
Nordeste (8,61 milhões); Sul (8,12 milhões); Centro-Oeste (3,99 milhões) e Norte
(2,62 milhões). A região Sudeste destaca-se também pela maior contribuição na
geração de novas vagas de trabalho formal na economia brasileira no ano de
2012, com um total de 584.931 novas vagas, seguida pela região Sul, que gerou
226.255 vagas. Em 2012, a região Nordeste gerou 132.476 novas vagas de trabalho
formal, sendo superada pelo Centro-Oeste, que criou 143.982 vagas em igual
período. 
Assessoria de Imprensa do Ipece - Pádua Martins -  Qui, 17
de Outubro de 2013 16:00

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