À semelhança de
um rio
A vida segue seu curso.
Ininterruptamente. É como um rio, em cujo caudal, as águas não pode parar. Nem mesmo por
causa dos maiores obstáculos. Estes, ao contrário, tornam-no mais potente, mais
impetuoso, mais dinâmico, mais belo. As curvas, as pedras os desfiladeiros são
na verdade a força motriz do rio. Como tudo na vida, o rio nasce pequeno,
acanhado, fraco. O desnível da terra o faz correr. As curvas dão-lhe mais
forças, as pedras, mais movimentos, as quedas mais impulso e potencia para seguir
o curso, no seu percurso até o mar, seu grande destino.
A vida é semelhante ao rio. Nasce
pequenina, minimamente pequena, e cresce ao sabor das dificuldades, dos obstáculos, das
quedas. Mas, a vida, como os rios, segue seu curso. O destino de ambos (vida e rio) tem a mesma
similaridade: Uma foz infinita, um desaguadouro enorme.
Este, o rio, como todos os rios, desaguam
no mar. O mar, onde todos os rios serão apenas um. Desse modo, nem precisa ver
o mar, basta olhar o rio, para ter a certeza da sua imensurável beleza e
enorme grandeza. Um único e imenso Todo.
Aquela, a vida, também segue seu
caminho. O caminho que leva a Deus. O Deus de infinita beleza, de grandeza
maior que todas as grandezas. Incomensurável. E em Deus, nós os humanos, todos seremos Um.
No princípio, Deus, o Uno, se
fragmentou em nós. No fim, nós, os fragmentos, retornaremos ao Uno. Para isso é
que fomos feitos e nada nos impedirá dessa união com o Todo. Com o Uno, Deus.
Mas, enquanto isso não acontece,
a vida, tal como o rio, segue seu curso.
Da Editoria do Blog
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