segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pequena crônica

Fim de festa? Que nada!
Passadas as euforias das últimas eleições proporcionais e majoritárias em suas duas etapas, e depois de muita paralisação em tudo, depois deste dia de finados, a vida deve voltar ao normal, a partir de hoje. Trabalhar é preciso, pois já vem aí novo período festivo e outros motivos para parar. Novembro já começa com dois dias a menos no calendário. Daqui a pouco, tem Carnabral. Depois tem Natal e, a seguir, Réveillon. E haja dinheiro pra negrada gastar. Mesmo para os comedidos com gastos, os menos perdulários e até mesmo os ranzinzas, não tem como não meter a mão no bolso. Não tem como não gastar. Uma confraternizaçãozinha aqui, um presentinho ali, e "graninha" da moçada sumindo como as águas dos açudes do sertão ou como a fumaça da própria ilusão. Fim de festa, agora? Que nada! Início do maior período de “refestelanças”. E, como dizia o “professor Raimundo” aquele personagem do saudoso Chico Anísio: ...E o salário, ó!
Por Herculano Costa, 03/11/2014.

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