Fim de festa? Que
nada!
Passadas as euforias das últimas
eleições proporcionais e majoritárias em suas duas etapas, e depois de muita
paralisação em tudo, depois deste dia de finados, a vida deve voltar ao normal,
a partir de hoje. Trabalhar é preciso, pois já vem aí novo período festivo e
outros motivos para parar. Novembro já começa com dois dias a menos no
calendário. Daqui a pouco, tem Carnabral. Depois tem Natal e, a seguir, Réveillon.
E haja dinheiro pra negrada gastar. Mesmo para os comedidos com gastos, os
menos perdulários e até mesmo os ranzinzas, não tem como não meter a mão no
bolso. Não tem como não gastar. Uma confraternizaçãozinha aqui, um presentinho
ali, e "graninha" da moçada sumindo como as águas dos açudes do sertão ou como a
fumaça da própria ilusão. Fim de festa, agora? Que nada! Início do maior
período de “refestelanças”. E, como dizia o “professor Raimundo” aquele
personagem do saudoso Chico Anísio: ...E o salário, ó!
Por Herculano Costa, 03/11/2014.

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