Estados
do Semiárido nordestino recebem recursos contra a seca
(Ministro Gilberto Occhi, da Integração Nacional - Divulgação)
Os Estados do semiárido nordestino, que
enfrentam problemas com a estiagem, receberão recursos do governo federal para
atuar contra a seca. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo ministro
da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que afirmou que vai estender a política
de repasse de verbas do governo federal para a região.
Segundo o ministro, na próxima segunda-feira (15) será firmado convênio com
Pernambuco e, na semana seguinte, com os estados da Bahia, Ceará, Alagoas e
Sergipe.
"Esses estados vão receber apoio do governo federal para a questão da
crise hídrica, com medida provisória da presidenta da República, autorizando
valor orçamentário que possamos atender", disse Occhi, acrescentando que
Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Minas Gerais já foram contemplados.
Ele ressaltou, todavia, que o combate à seca que atinge a Região Nordeste deve
visar a "obras estruturantes", como a transposição das águas do Rio
São Francisco para outros rios da região, de modo a melhorar a disponibilidade
de água à população nordestina.
"Eu entendo que é uma resposta importante, mas isso nos direciona à
necessidade de obras mais estruturantes", destacou o ministro. Atualmente,
865 municípios do Nordeste estão em situação de emergência por causa da seca.
De acordo com estudo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais, praticamente todos os estados nordestinos tiveram os níveis de
reserva de água reduzidos e não se recuperaram no período de referência do
estudo (maio de 2012 a junho de 2015).
"O Nordeste, de maneira geral, saiu de quase 59% de capacidade de
reservação [de água] para 25%, caindo mais de 50% de sua capacidade",
disse Occhi. A queda foi, na verdade, de 57,6%. O único estado que apresentou
quadro distinto foi a Bahia, que está com reservação de 51%, ante média de 37%
em anos anteriores.
Os reservatórios do Ceará tiveram queda significativa de nível, passando de 65%
para 19% este ano. Em Pernambuco, houve redução de 43% para 13%. Em outros
estados, a queda foi menor.
Com informações da Ag.Brasil, 12/06/2015
Com informações da Ag.Brasil, 12/06/2015
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