Dilma pede unidade na
equipe e atuação junto às bancadas no Legislativo
Presidente Dilma em reunião com ministros no Planalto
A presidenta Dilma Rousseff pediu
hoje (ontem, 8), unidade aos ministros que tomaram posse no início desta semana
para que atuem junto às bancadas de seus partidos no Congresso Nacional na
defesa do governo. Após a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU)
pela rejeição das contas de Dilma no ano passado, o foco é a Comissão Mista de
Orçamento do Congresso, responsável pela análise, em primeira instância, do
parecer da Corte.
De acordo com o chefe da Casa
Civil, ministro Jaques Wagner, a reunião ministerial desta quinta-feira
demonstrou a postura de unidade entre os ministros e em toda a equipe de Dilma.
Os ministros da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, e do Planejamento,
Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, expuseram os argumentos usados na
quarta-feira (7) pelo governo durante o julgamento das contas no TCU. O
objetivo foi "homogeneizar a informação" para que todos os ministros
trabalhem com os parlamentares de seus partidos.
O ministro Jaques Wagner (Fotos: Valter Campanato/Agência
Brasil)
Wagner classificou de
"acomodação do processo da reforma" as consecutivas faltas de quórum
no Congresso para a votação dos vetos presidenciais, nesta semana. Sobre a
questão, o ministro disse que a orientação do Palácio do Planalto é que os
ministros busquem unidade com a base aliada, visto que há uma "pauta
pesada" de votações à frente. "A preocupação é estar sempre atento
aos movimentos da oposição, que podem acontecer a qualquer momento."
O chefe da Casa Civil concedeu
entrevista coletiva logo após a reunião ministerial, que durou cerca de duas
horas. Segundo Wagner, após uma fala inicial de Dilma e dos ministros Adams e
José Eduardo Cardozo, da Justiça, foi aberto espaço para que os demais colegas
de Esplanada se manifestassem. Jaques Wagner disse ainda que "praticamente"
todos os partidos da base se manifestaram na reunião, por intermédio dos
ministros, e agora vão buscar a aprovação dos projetos de interesse
do governo.
O ministro da Secretaria de
Governo, Ricardo Berzoini, pediu mais rapidez no atendimento do que for pactuado
com as bases. "Muitas vezes, sai a decisão e fica no gabinete do
ministro", afirmou.
De Brasília, Paulo
Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil (*), em 07/10/2015, às 20h27, atualizada em 08/10/2015
(*) Com colaboração de
Mariana Branco e Marcelo Brandão
Delrio, guaraná de
guaraná!
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