Superdelação da
Odebrecht deve atingir 50 políticos
A Odebrecht, maior empreiteira do
País, formalizou na última quarta-feira seu acordo de delação premiada, segundo
informa a colunista Mônica Bérgamo.
Segundo ela, além de Marcelo
Odebrecht, preso há quase um ano em Curitiba, até mesmo seu pai, Emílio
Odebrecht, deve prestar depoimentos ao Ministério Público.
A delação, diz Mônica, não será
seletiva. "A empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o
financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais
colaborou – como as de Dilma Rousseff a presidente da República e Michel Temer
vice e a de Aécio Neves a presidente, em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes
partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser poupado", diz ela.
Mônica informa ainda que não há
nada de concreto sobre eventual acusação contra a presidente temporariamente
afastada Dilma Rousseff. "O tema não foi ainda abordado oficialmente
com o Ministério Público Federal", informa.
"O termo assinado pela
Odebrecht e pelos procuradores não define o número exato dos executivos que
devem delatar. Mas ele pode chegar a 50", diz ainda a jornalista.
De Brasília, Mônica Bérgamo ao Brasil 247, de 31/05/2016.
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