Aliados de Dilma falam
em virar o jogo; oposição diz que votos não mudam
Senadores contrários à aprovação
do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff e os favoráveis
à cassação divergem se o depoimento de Dilma irá influenciar os votos dos
parlamentares.
Aliados de Dilma elogiam as
respostas da presidenta afastada e acreditam que será possível de atrair votos
para impedir o impeachment, enquanto os adversários argumentam que Dilma
fugiu das perguntas dos senadores e que o placar da votação, que deverá ocorrer
até a madrugada de quarta-feira (31), não deve mudar.
Aliados
“Acho muito importante o
desempenho da presidenta aqui [Senado]. Acho que ela respondeu todas as
indagações dos senadores e a participação dela vai interferir no resultado da
votação”, disse o líder do PT, senador Humberto Costa (PE).
Costa se diz otimista com a
possibilidade de mudança de votos até a hora da decisão final. Segundo ele,
várias pessoas próximas à presidenta Dilma estão conversando com senadores para
conseguir os votos contra o impeachment. “Nossa expectativa é que amanhã
(30) ou na quarta-feira (31), nós possamos ter mais seis votos para trazer a
presidenta de volta. Estamos mantendo conversas com um número superior àquele
que precisamos para garantir a volta da presidenta”, disse o líder.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a fala da presidenta Dilma no plenário do Senado e as respostas dela “estão virando o jogo”. Para o petista, Dilma está respondendo a todas as perguntas e tendo o desempenho “fantástico e espetacular”. Lindbergh disse que Dilma está ganhando o jogo por goleada. “Estamos exultantes, a nossa militância está nas ruas, porque hoje é um dia que estamos virando o jogo. Há um clima de comoção na sociedade com a participação da presidenta no Senado”, disse.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a fala da presidenta Dilma no plenário do Senado e as respostas dela “estão virando o jogo”. Para o petista, Dilma está respondendo a todas as perguntas e tendo o desempenho “fantástico e espetacular”. Lindbergh disse que Dilma está ganhando o jogo por goleada. “Estamos exultantes, a nossa militância está nas ruas, porque hoje é um dia que estamos virando o jogo. Há um clima de comoção na sociedade com a participação da presidenta no Senado”, disse.
Adversários
Defensores da aprovação
do impeachment argumentam que Dilma não está respondendo as perguntas
dos senadores e está desperdiçando o tempo ao fazer propaganda do governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em vez de se defender dos crimes aos
quais é acusada. “A presidente fugiu de [responder] todas as perguntas. A
participação dela foi desperdiçada. Ela não se defendeu dos crimes”, disse o
líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
O tucano discorda de que a presença e a fala de Dilma no Senado poderiam mudar votos dos senadores. “Não há no meu entender a menor possibilidade de uma mudança de votos [com a fala de Dilma]. O discurso dela é a repetição de argumentos políticos que estão sendo feitos há meses. Ela perdeu por completo as condições de governar o Brasil. Ela fugiu de dar respostas às perguntas”, afirmou o tucano.
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), disse que mesmo a presidenta tendo o tempo que quiser para responder os questionamentos e abordar os temas como quiser, já que não há réplica, ela não conseguirá mudar votos dos senadores na votação final. “Isso não é capaz de mudar votos porque os argumentos que ela está usando são repetitivos, os de sempre. Não teve nenhum fato novo e não creio que haja nenhuma perspectiva de mudança”.
O tucano discorda de que a presença e a fala de Dilma no Senado poderiam mudar votos dos senadores. “Não há no meu entender a menor possibilidade de uma mudança de votos [com a fala de Dilma]. O discurso dela é a repetição de argumentos políticos que estão sendo feitos há meses. Ela perdeu por completo as condições de governar o Brasil. Ela fugiu de dar respostas às perguntas”, afirmou o tucano.
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), disse que mesmo a presidenta tendo o tempo que quiser para responder os questionamentos e abordar os temas como quiser, já que não há réplica, ela não conseguirá mudar votos dos senadores na votação final. “Isso não é capaz de mudar votos porque os argumentos que ela está usando são repetitivos, os de sempre. Não teve nenhum fato novo e não creio que haja nenhuma perspectiva de mudança”.
De Brasília, Iolando
Lourenço e Mariana Jungmann - Repórteres da Agência Brasil, 29/08/2016, às
20h51
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