segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Senado - Varredura

Renan diz que 17 senadores pediram varreduras para identificar grampos
Viaturas da Polícia Federal foram estacionadas na entrada do Congresso (Foto: Elielton Lopes)
Segundo presidente do Senado, pedidos foram legais e sem 'anomalias'.
Suspeita de obstrução da Lava Jato motivou operação da PF no Senado.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira (24), durante entrevista coletiva, que 15 dos atuais senadores e dois ex-senadores (durante o exercício do mandato) solicitaram varreduras para identificar grampos em dependências que frequentam.
Na sexta-feira (21), a Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos, entre eles o diretor da Polícia do Senado, suspeitos de prestar serviços de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato.
Segundo Renan Calheiros, os pedidos foram legais e não foram identificadas “anomalias” nas solicitações. “Esses pedidos foram feitos na forma da Constituição e do regulamento do Senado”, afirmou Renan.
“Foram dezenas os pedidos de senadores para detecção de grampos ilegais. Muitos deles são de senadores que sequer eram investigados nem nessa nem em nenhuma outra operação”, afirmou.
Depois que a entrevista terminou, a assessoria do Senado distribuiu uma lista dos senadores que fizeram a solicitação. 
Na lista, estão os nomes dos seguintes senadores (em ordem alfabética):
- Aloysio Nunes (PSDB-SP)
- Álvaro Dias (PV-PR)
- Ciro Nogueira (PP-PI)
- Eunício Oliveira (PMDB-CE)
- Fernando Collor (PTC-AL)
- Gleisi Hoffmann (PT-PR)
- Ivo Cassol (PP-RO)
- Magno Malta (PR-ES)
- Omar Aziz (PSD-AM)
- Raimundo Lira (PMDB-PB)
- Renan Calheiros (PMDB-AL)
- Simone Tebet (PMDB-MS)
- Tasso Jereissati (PSDB-CE)
- Vicentinho Alves (PR-TO)
- Waldemir Moka (PMDB-MS)
Também solicitaram varreduras quando exerciam mandatos, os ex-senadores Vital do Rêgo e Lobão Filho, informou o Senado. Há ainda um procedimento solicitado pelo ex-senador e ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP).
Do G1, em Brasília, Gustavo Garcia, 24/10/2016, às 19h25

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