quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Política



Metade dos que votaram pela urgência do pacote anticorrupção está na Lava Jato
 
Metade dos senadores que patrocinaram a manobra para agilizar votação do pacote anticorrupção está na Lava Jato. Dos 14 senadores que votaram em favor da urgência, 7 são investigados na Lava Jato. Dentre esses, a Polícia Federal pediu o arquivamento dos inquéritos de dois senadores do PT, mas o pedido ainda não foi respondido pelo Supremo.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), que votou a favor da urgência, não é investigado na Lava Jato, mas foi citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Na noite desta quarta-feira, 30, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), coordenou uma manobra para votar o pacote que veio da Câmara dos Deputados sem espaço para discussão nas comissões da Casa. O requerimento acabou derrotado em plenário.

Confira a lista dos senadores investigados na Lava Jato: 
Valdir Raupp (PMDB-RO) – Investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em setembro.
Ciro Nogueira (PP-PI) – Investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Cabe à PGR decidir se denuncia o senado. 
Fernando Collor (PTC-AL) – Investigado por corrupção passiva e desvio de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em 2015.
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) – Investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em outubro.
Benedito de Lira (PP-AL) – Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro; PGR apresentou denúncia contra o senador em 2015
Humberto Costa (PT-PE) – Investigado por corrupção. Polícia Federal pediu arquivamento do inquérito por falta de provas em agosto.
Lindbergh Farias (PT-RJ) – Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro; Polícia Federal pediu arquivamento do inquérito por falta de provas em novembro.
Roberto Requião (PMDB-PR)* – Senador não é investigado na Lava Jato, mas é citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, por ter recebido vantagem indevida.
 Com informações de Agências, em 01/12/2016 

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