Escola espalhou índios cantores ao longo do seu desfile, para que
parecesseque um coral
acompanhasse ato (Foto: Alexandre Durão/G1)
A Beija-Flor fez uma grande homenagem a um dos
maiores romances brasileiros para encerrar o primeiro dia de desfiles da elite
do carnaval do Rio. A escola de Nilópolis escolheu a história de amor de
"Iracema", de José de Alencar, para encher a Sapucaí com índios,
plumas e cores na manhã desta segunda-feira (27).
- Centenas de índios cantores formaram a "tribo Beija-Flor" e foram espalhados por todo o desfile. Cada um usava uma fantasia única, dando mais cor ao desfile.
- A agremiação não usou a divisão tradicional em alas, e deu preferência a diferentes setores para contar a história.
- A comissão de frente contava o começo e o fim do romance, com interessantes canoas que se transformavam também em ondas.
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Com seus
3,3 mil componentes e suas seis alegorias, a Beija-flor não teve problemas para
acabar seu desfile com 71 minutos de duração — quatro a menos que o limite. A
escola resolveu mudar um pouco as coisas ao dividir seus integrantes de chão em
setores, e não nas tradicionais alas.
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Com isso,
espalhou centenas de índios ao longo do desfile. A "tribo
Beija-Flor", como a escola os batizou, era formada de cantores e coristas
que usavam cada um fantasias coloridas e únicas. Entre eles, era difícil
encontrar duas roupas iguais.
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Os
setores também encenavam os momentos mais marcantes do romance, como o primeiro
encontro entre a índia Iracema e o português Martim, e a guerra entre tabajaras
e pitiguaras. A agremiação encerrou seu desfile falando sobre o Ceará, cenário
da obra de José de Alencar.
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Com o
enredo "A virgem dos lábios de mel - Iracema", a Beija-Flor espera um
resultado melhor que em 2016, quando ficou na quinta colocação, após ser campeã
em 2015 e em outras 12 ocasiões.
Do G1-Rio de janeiro, 27/02/2017
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