Cunha e Funaro competem
para ver quem tem mais provas contra Temer
Advogados do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fazem nesta semana uma
nova rodada de negociações com a Procuradoria-Geral da República na tentativa
de selar um acordo de delação para o peemedebista. Os investigadores têm jogado
duro com Cunha. Na última reunião, disseram que o material era insuficiente e
nem sequer ficaram com os anexos. Preso, ele reorganizou o arsenal, que tem
foco em Michel Temer e seus principais aliados no Planalto, para dar novo tiro.
A pedra no caminho de Eduardo Cunha tem nome e sobrenome: Lúcio Funaro.
Logo no início das conversas a PGR avisou que só fecharia um acordo: ou o do
peemedebista ou o de seu operador. Os procuradores têm alardeado que Funaro
conseguiu juntar mais elementos contra Temer.
A expectativa é que a delação de Funaro seja homologada logo após o
Supremo voltar do recesso do Judiciário, em agosto. As revelações do doleiro
teriam potencial para desarranjar o apoio político a Temer no Congresso.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo,
20/07/2017, às 04h56. Publicado em Brasil 247
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