Petrobras
aumenta preço da gasolina em 4,2% nas refinarias
Petrobras
reajustará amanhã o preço da gasolina em 4,2% nas refinarias de todo o país
(Imagem:
Divulgação/Petrobras)
A Petrobras vai aumentar o preço da gasolina em
4,2% nas refinarias de todo o país a partir de amanhã (1º), no maior reajuste
desde a implantação da nova política de preços há dois meses. Ontem (30), ela
já havia anunciado para hoje (31) um aumento de 0,5%.
As informações constam da página da Petrobras na
Internet, onde é anunciado, ainda, um aumento de 0,8% para o óleo
diesel também para o dia 1º. Ontem, a empresa havia divulgado para diesel uma
majoração de 2,5% a partir de hoje
Embora a Petrobras não fale sobre o assunto, a alta
está diretamente ligada aos aumentos da cotação da gasolina em decorrência da
tempestade Harvey, que vem devastando os estados do Texas e de Louisiana, nos
Estados Unidos.
Com o aumento que passará a vigorar a partir de
amanhã, o preço da gasolina acumula alta nos últimos quatro dias (20 de agosto
a 1º de setembro) de 4,7% e o óleo diesel de 4,2%.
Nova política de preços começou em junho
A nova política de preços adotada pela Petrobras
foi anunciada em 30 de junho. Naquela dia, a estatal informou que os reajustes
teriam mais frequência e poderiam até ser diários, dependendo das oscilações do
preço do produto no mercado externo.
Aprovadas pela diretoria executiva, as alterações
objetivam dar maior autonomia para a área técnica de marketing e
comercialização da estatal visando realizar ajustes nos preços, que podem mudar
a qualquer momento, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média
Brasil, dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem
estabelecida pelo Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços).
No entendimento da Petrobras, com a revisão
anunciada, a nova política de preços permitiria maior aderência dos preços do
mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitaria
competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que a
empresa vinha perdendo para os derivados importados.
Do Rio de Janeiro, Nielmar
de Oliveira - Repórter da Agência Brasil, 31/08/2017 14h24
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