quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Bernardo Mello Franco:

Segovia se esforçou para estancar a sangria, mas acabou morrendo pela boca
: <p>Mello Franco</p>
O jornalista Bernardo Mello Franco dedicou sua  coluna desta quarta-feira à análise da demissão do agora ex-diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia. 
"No primeiro dia, ele já disse a que veio. Minutos depois de assumir o comando da Polícia Federal, Fernando Segovia saiu em defesa do chefe. Ele sugeriu que as investigações contra Michel Temer não teriam reunido provas suficientes para denunciá-lo.
“Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa de que a gente necessitaria”, disse. O delegado se referia a um flagrante de corrupção explícita: a entrega de R$ 500 mil a Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor do presidente.
Segovia ascendeu na polícia com a ajuda da política. Sua nomeação teve as digitais de José Sarney, Eliseu Padilha e Augusto Nardes. Em comum, todos enrolados em delações da Lava-Jato.
(...)
Ontem, o delegado puxou aplausos para o novo ministro da Segurança Pública, que passou a comandar a PF. Não adiantou nada, porque Raul Jungmann já havia acertado a sua substituição. “Segovia se esforçou para estancar a sangria, mas acabou morrendo pela boca," asseverou Melo Franco.
De Brasília, Brasil 247, em 28/02/2018

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