Homem da mala ajudou a comprar votos no
golpe
A Polícia Federal encontrou
num bloco de anotações apreendido na Operação Patmos (desdobramento da delação
da J&F), em maio de 2017, a informação: 'em caso de perda, recompensa-se
com R$ 200'.
A pessoa a ser procurada, de acordo com a coluna Expresso, da revista
Época, é Rodrigo Rocha Loures ex-assessor especial de Michel Temer preso
após ser flagrado cum R$ 500 mil numa mala, pagos em propina pelo grupo
comandado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.
O bloco estava na casa de Rocha Loures em Brasília e passou a fazer parte
do conjunto de documentos anexados às investigações que tramitam no Supremo
Tribunal Federal (STF) contra Temer. 'Está recheado de anotações datadas de
2015 e 2016, quando Rocha Loures assessorava Temer na Vice-Presidência', diz a
coluna.
São rabiscos que ajudam a entender mais sobre a engrenagem que movimenta
Brasília.
Há referências a nomeações de apadrinhados políticos, a verbas do
Orçamento para satisfazer a base aliada, a reuniões com empresários, a números
da economia.
Um trecho em especial sugere uma estratégia pró-impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff.
De Brasília, Brasil 247, em 06/02/2018,
às 11h01
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