quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve de caminhoneiros:

Derrota fragorosa de Michel Temer e Pedro Parente
Resultado de imagem para Foto de Temer com Pedro Parente
Em três dias, a greve dos caminhoneiros desabasteceu o Rio de Janeiro, obrigou a retirada de 40% dos ônibus das ruas de São Paulo, ameaçou paralisar o aeroporto de Brasília e paralisou 13 plantas da combalida produtora de alimentos BRF. Parente pode deixar o cargo hoje
A gigante de alimentos BRF afirmou que já perdeu R$ 150 milhões com a greve. Também em crise gerencial, a empresa pode ser o destino de Pedro Parente que, com a quebra da política de preços dos combustíveis, perdeu a razão de ser e de estar na presidência da estatal.
"A imagem de Pedro Parente cabisbaixo e constrangido, renunciando ainda que pelos alegados 15 dias àquilo que o levou a aceitar dirigir a Petrobras, não poderia ser mais reveladora. 
Os caminhoneiros ganharam de novo. Não há categoria com maior poder disruptivo no país, que acompanhou sua industrialização dos anos 1950 em diante com a implantação de uma vasta rede rodoviária em detrimento de opções mais lógicas, como o transporte ferroviário e a navegação de cabotagem.
(...)
A BRF, empresa que em 2015 perdeu mais de R$ 150 milhões com a greve, está sem presidente-executivo efetivo desde que Parente foi eleito para dirigir seu Conselho de Administração no fim de abril, retirando o grupo do empresário Abílio Diniz que controlava o colegiado desde 2013. Quando assumiu a Petrobras, Parente disse que sua missão se encerraria com o fim do governo Temer. A condição básica era independência total na gestão da petroleira, algo que agora foi submetido aos humores da realidade em um ano eleitoral.” Leia mais aqui.
De Brasília, Brasil 247, em 24/05/2018, às 05h55

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