Miriam Leitão sobre Queiroz: 'nem com
toda a boa vontade do mundo'
A
jornalista Miriam Leitão criticou a entrevista que Fabrício Queiroz concedeu ao
SBT. Ela disse que a versão é insatisfatória e que, por exemplo, a Lava Jato
foi "treinada" a não aceitar versões com "peças faltantes".
Miriam ainda afirma que "nem com toda a boa vontade do mundo" é
possível considerar o caso "encerrado". A jornalista ainda diz que o
semblante do ex-assessor de Flavio Bolsonaro parecia "saudável
demais" para alguém não foi depor por motivo de doença.
Em
sua coluna no jornal O Globo, a jornalista ainda
sublinha que "o que temos visto no país nos últimos anos é o desvio
de milhões e bilhões, e alguém pode argumentar que é pequeno o movimento
atípico na conta do ex-assessor do senador eleito e amigo da família Bolsonaro.
O problema é que não há malfeito pequeno ou grande. Há malfeito. E foi contra
eles que a família que assumirá o poder dentro de alguns dias fez a cruzada que
a levou à vitória. Uma velha lei da política é que a exigência sobre uma
autoridade é maior exatamente no quesito que foi usado como bandeira para a
eleição".
E
relembra "o ex-presidente Fernando Collor foi eleito dizendo que
combateria os marajás. Ele caiu não por ter provocado uma grave recessão com
seu plano desastrado, mas porque fantasmas de PC Farias movimentavam dinheiro
que davam a ele um luxo de marajá, como as cascatas da Casa da Dinda. A
ex-presidente Dilma negou a crise econômica e prometeu crescimento no seu
segundo mandato. A recessão e o desemprego explodiram na cara dos
eleitores."
De Brasília (DF),
Brasil 247, em 28/12/2018, às 09h30
Campanha Educação no
Trânsito do:
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