PF conclui
que organização criminosa obstruiu investigação do assassinato de Marielle
O inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a atuação da Polícia
Civil no caso Marielle chegou ao fim. A investigação, conduzida pelo delegado
federal Leandro Almada, concluiu que o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira,
o Ferreirinha, e a advogada dele, Camila Nogueira, fazem parte de uma
organização criminosa cujo objetivo era atrapalhar as investigações sobre a
morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Ferreira é policial militar e
procurou a Polícia Federal, em maio do ano passado, apontando o miliciano
Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, como uma pessoa interessada
na morte da vereadora.
Com 600 páginas, o inquérito, já relatado pelo delegado, foi encaminhado
ao Grupo de Atuação Especial no Combate à Organizações Criminosas (Gaeco). Ao
fundamentarem que Ferreira e Camila faziam parte de uma organização criminosa,
os investigadores da PF entenderam que o policial militar temia ser morto por
Curicica e tinha interesse em assumir a área dominada pelo miliciano.
No momento, o relatório está sob análise da procuradora-geral da
República, Raquel Dodge.
Com informações do Extra-Rio, em
23/05/2019, às 15h45
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