Toffoli muda
voto e placar termina em 9 a 2 pelo compartilhamento de dados sigilosos
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Ministros Dias Toffoli e Édson Fachin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Antes
de proclamar o resultado do julgamento que decidiu pelo compartilhamento de
dados os órgãos de controle com o Ministério Público (MP) que pode ser
realizado sem autorização judicial, o ministro Dias Toffoli, que ficaria
vencido, decidiu retificar o voto e aderir ao entendimento da maioria.
Com a mudança, a votação que
tinha Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello contra o
compartilhamento sem autorização judicial, totalizando 8 votos contra 3, fechou
em 9 votos contra 2.
A mudança também fez de
Toffoli o relator do acórdão do julgamento. Antes, o relator seria o ministro
Alexandre de Moraes.
No início do julgamento,
Toffoli votou a favor de que os dados da Receita não pudessem ser encaminhados
a investigadores na íntegra, contendo extratos bancários e declarações de
Imposto de Renda, sem autorização judicial.
A decisão da Corte vai retomar
as investigações que contavam com relatórios do ex-Coaf, entre as quais, a
apuração do senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho de Jair Bolsonaro.
Flávio Bolsonaro contava com
duas liminares que suspenderam a apuração de um esquema de suposta “rachadinha”
nos salários de seus funcionários no gabinete quando era deputado estadual na
Assembleia Geral do Rio de Janeiro. A investigação apontou a movimentação financeira
suspeita nas contas de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
De Brasília (DF), por Brasil 247,
publicado em 29.11.2019, às 06h21
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