Polícia
Federal inocenta Glenn Greenwald e Manuela D’Ávila nas invasões de hackers
A Polícia Federal
encerrou o inquérito que investigou a invasão de telefones de Sergio Moro, dos
procuradores da Lava Jato, e de diversas autoridades. O jornalista Glenn
Greenwald e a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) foram inocentados.
Seis pessoas foram indiciadas por suspeita de terem
cometido os crimes de integrar organização criminosa, invadir dispositivo
informático alheio e interceptar comunicação telemática ilegal.
Segundo a Folha de São Paulo, o relatório não
imputa nenhum crime ao jornalista Glenn Greenwald, do Intercept. A PF aponta
que o jornalista, em mais de um diálogo com os hackers, na condição de fontes,
se mostrou cauteloso quanto a não participar da execução do crime.
A ex-deputada Manuela d’Ávila (PC do B), que fez a
ponte entre o hacker e Greenwald, também não é apontada como suspeita.
“Na verdade Manuela d’Ávila foi também uma das
vítimas dos ataques realizados pelos investigados, tendo sua conta no
aplicativo Telegram invadida no dia 12/05/2019”, diz o relatório, assinado pelo
delegado Luís Flávio Zampronha. “Verifica-se que o interlocutor de Manuela
invadiu e utilizou a conta do Telegram do senador Cid Gomes para fazer o
contato inicial.”
Os indiciados são Walter Delgatti Neto, apontado
como líder das invasões, Thiago Eliezer Martins Santos, especialista em
informática que morava em Brasília, Luiz Molição, amigo de faculdade de
Delgatti em Ribeirão Preto (SP), Gustavo Henrique Elias Santos, ex-DJ de
Araraquara (SP), a mulher dele, a estudante Suelen Oliveira, e Danilo
Marques, aprendiz de eletricista e amigo de Delgatti.
Cabe pedidos de desculpas dos bolsonaristas e
lavajatistas que chamaram Glenn e Manuela de criminosos, não cabe?
Por Esmael Morais – Blog do Esmael, com informações
da Folha de São Paulo, em 20.12.2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário