MP acusa
Flávio Bolsonaro e esposa de lavagem de dinheiro com a “rachadinha” para
comprar apartamentos
Relatório
do Ministério Público revela que Fabrício Queiroz recebeu R$ 2 milhões de
outros 13 assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro.
Os dados obtidos pelos
jornalistas Fabio Serapião e Fabio Leite, da revista Crusoé, foram apurados a
partir das quebras de sigilo bancários do ex-assessor.
Segundo os pedidos de busca e
apreensão feitos pelos promotores à Justiça, foram 483 depósitos na conta
bancária de Queiroz, provenientes de outros assessores subordinados ao
ex-deputado e filho de Jair Bolsonaro. O período analisado foi de 2007 a 2018.
O MP afirma ainda que Flávio
Bolsonaro e a mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, usaram dois
apartamentos para lavar dinheiro arrecadado por meio de “rachid” no gabinete.
Os dois imóveis investigados,
localizados em Copacabana, foram comprados por Flávio em 27 de novembro de 2012
— da mesma pessoa, um americano. Os apartamentos pertenciam a um outro cidadão
dos Estados Unidos que afirmou, em depoimento, não ter autorizado a transação.
O relatório ainda aponta que
um cabo da PM pagou despesas pessoais da família de Flávio Bolsonaro. Dono da
empresa de vigilância Santa Clara Serviços, Diego Sodré de Castro Ambrósio quitou
com recursos próprios um boleto bancário de R$ 16.564,81 emitido em nome de
Fernanda Bolsonaro, a mulher do senador.
Do Rio de Janeiro, por Brasil 247,
publicado em 18.12.2019, às 19h21
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