quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Justiça

MP já tem motivos para pedir a prisão de Queiroz e de miliciano suspeito de matar Marielle
 
Queiroz, Nóbrega e Marielle Franco (Foto: Reprodução)
O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que Fabrício Queiroz e o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega “tentaram embaraçar” a investigação sobre peculato e lavagem de dinheiro envolvendo Flávio Bolsonaro, atualmente sem partido, informa o Portal Crusoé.  
Segundo os promotores, ambos determinaram que a ex-assessora Danielle Mendonça, que foi casada com Nóbrega e é acusada de ter sido funcionária fantasma, faltasse ao depoimento para o qual havia sido convocada pelo MP e tomasse cuidado ao falar no celular, para não expor o esquema do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, acrescenta a reportagem. 
Relembrando quem é Nóbrega
De acordo com a denúncia do MP-RJ, Nóbrega é chefe da milícia que age nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste do Rio, e líder de um grupo de matadores de aluguel batizado pela Polícia Civil do Rio como Escritório do Crime. Nobrega, que é próximo do clã Bolsonaro, e outros membros da quadrilha são suspeitos de participação no atentado contra Marielle e Anderson.
"A rachadinha"
O MP informou que os parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, que constaram como assessores de Flávio Bolsonaro "sacavam quase a integralidade dos salários recebidos na Alerj para repassar os valores em espécie a outros integrantes da organização criminosa". O total recebido pelos 9 integrantes da família que tiveram o sigilo quebrado é de R$ 4,8 milhões. 
Do Rio de Janeiro, por Brasil 247, publicado em 19.12.2019, às 11h33
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