MP já tem
motivos para pedir a prisão de Queiroz e de
miliciano suspeito de matar Marielle
Queiroz, Nóbrega e Marielle Franco (Foto: Reprodução)
O Ministério Público do Rio de Janeiro
afirmou que Fabrício Queiroz e o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega
“tentaram embaraçar” a investigação sobre peculato e lavagem de dinheiro
envolvendo Flávio Bolsonaro, atualmente sem partido, informa o Portal Crusoé.
Segundo os promotores, ambos
determinaram que a ex-assessora Danielle Mendonça, que foi casada com Nóbrega e
é acusada de ter sido funcionária fantasma, faltasse ao depoimento para o qual
havia sido convocada pelo MP e tomasse cuidado ao falar no celular, para não
expor o esquema do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio,
acrescenta a reportagem.
Relembrando
quem é Nóbrega
De acordo com a denúncia do MP-RJ,
Nóbrega é chefe da milícia que age nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema,
na zona oeste do Rio, e líder de um grupo de matadores de aluguel batizado pela
Polícia Civil do Rio como Escritório do Crime. Nobrega, que é próximo do clã
Bolsonaro, e outros membros da quadrilha são suspeitos de participação no
atentado contra Marielle e Anderson.
"A
rachadinha"
O MP informou que os parentes de Ana Cristina Siqueira Valle,
ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, que constaram como assessores de Flávio
Bolsonaro "sacavam quase a integralidade dos salários recebidos na Alerj
para repassar os valores em espécie a outros integrantes da organização
criminosa". O total recebido pelos 9 integrantes da família que tiveram o
sigilo quebrado é de R$ 4,8 milhões.
Do Rio de Janeiro, por Brasil 247, publicado em 19.12.2019, às
11h33
Uma campanha educativa do:
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