Governo anuncia novo programa
habitacional neste mês, diz ministro
Estimativa, segundo o ministro Gustavo Canuto, é que mais 400 mil unidades sejam
construídas já em 2020 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
construídas já em 2020 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O governo
federal anuncia neste mês a reformulação do programa habitacional Minha Casa
Minha Vida, que passa a ter como prioridade municípios com até 50 mil
habitantes. Uma das principais novidades é que o beneficiário terá mais
liberdade para definir como será o imóvel. O assunto está entre os que o
ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, abordou no programa Brasil
em Pauta, da TV Brasil, que foi ao ar nesta terça-feira (2), às 22 horas.
No atual
formato, o beneficiário recebe a casa pronta da construtora. Com o novo
programa, que ainda não teve o nome definido, o beneficiário receberá um voucher (documento
fornecido para comprovar um pagamento ou comprovante que dá direito a um
produto) para definir como a obra será tocada, o que inclui a escolha do
engenheiro e a própria arquitetura do imóvel.
Segundo
Canuto, a disponibilização de um voucher permitira àquele que
vai receber a unidade habitacional participar da construção, escolher onde a
casa será feita e até mesmo o projeto da casa.“Muitas vezes a família precisa
ou quer uma casa mais simples e maior. Outra, com cômodos menores e mais
qualidade de acabamento. A gente quer deixar isso a critério do beneficiário”,
afirmou
O ministro
disse que o valor do voucher dependerá dos preços correntes no
mercado imobiliário no local onde o imóvel será construído. O programa trabalha
com valor médio de R$ 60 mil por beneficiário, em três tipos de voucher:
o de aquisição, para comprar o imóvel já pronto; o de construção, para começar
a casa do zero; e o de reforma, para melhorar ou ampliar a casa já existente.
A
princípio, o governo pretende oferecer vouchers a famílias com
renda mensal de até R$ 1,2 mil. Já as famílias com renda entre R$ 1,2 mil e R$
5 mil mensais entrarão no programa de financiamento do programa.
Segundo
Canuto, a ideia é oferecer juros abaixo dos cobrados atualmente. “Hoje a faixa
é de 5% [ao ano]. A gente quer baixar isso para 4,5% ou 4% para ficar mais
competitivo. Essa é a premissa base”, ressaltou.
A
expectativa do governo é que o novo programa resulte na construção de 400 mil
unidades já em 2020. De acordo com a pasta, em 2019, foram entregues 245 mil
residências pelo modelo atual e 233 mil estão em construção.
De Brasília,
por Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil, publicado em 03/12/2019,
às 06h00
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