Paulo Pimenta
cobra a prisão de Flávio Bolsonaro e critica silêncio de Moro diante do esquema
de corrupção do clã presidencial
Deputado Paulo Pimenta e ministro Sergio Moro (Foto: Agência
Brasil)
O
deputado Paulo Pimenta (PT-RS) cobrou a prisão de Flávio Bolsonaro,.após a
denúncia sobre o esquema das rachadinhas na Alerj, que beneficiou toda a
família presidencial. Ele disse ainda que o esquema de corrupção constrange
Sergio Moro. Confira seus tweets e também reportagem da Reuters:
- Recibos de 483 depósitos.
- Dinheiro de assessores.
- Muitos eram funcionarios-fantasmas.
- O cabeça do esquema é pessoa poderosa (argumento para prender o Ricardo Coutinho ontem).
O que falta para algum juiz decretar a prisão de Flávio Bolsonaro?
- Dinheiro de assessores.
- Muitos eram funcionarios-fantasmas.
- O cabeça do esquema é pessoa poderosa (argumento para prender o Ricardo Coutinho ontem).
O que falta para algum juiz decretar a prisão de Flávio Bolsonaro?
Existem muito mais esquemas no mundo das milícias do que a rachadinha do Flávio Bolsonaro e os 39 Kg de cocaína no avião do Jair.
E Sérgio Moro, o juiz celebridade, virou advogado da família, embora ocupe o cargo de Ministro da Justiça.
E Sérgio Moro, o juiz celebridade, virou advogado da família, embora ocupe o cargo de Ministro da Justiça.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Uma
loja franquia de uma rede de chocolates que tem como sócio o senador Flávio
Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de
busca e apreensão nesta quarta-feira em uma operação comandada pelo Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro na investigação que investiga um suposto
esquema de “rachadinha”, quando se há apropriação de salários de servidores da
época em que ele era deputado estadual fluminense.
O advogado de Flávio
Bolsonaro, Frederick Wassef, confirmou em nota a batida em um dos endereços do
seu cliente.
“Recebemos a informação sobre
as novas diligências com surpresa, mas com total tranquilidade. Até o momento,
a defesa não teve acesso a medida cautelar que autorizou as investigações e,
apenas após ter acesso a esses documentos, será possível se manifestar”, disse.
“Confirmo que a empresa do meu
cliente foi invadida, mas garanto que não irão encontrar nada que o comprometa.
O que sabemos até o momento, pela imprensa, é que a operação pode ter
extrapolado os limites da cautelar, alcançando pessoas e objetos que não estão
ligados ao caso”, completou.
Em meio às investigações, o
senador foi ao Palácio da Alvorada no início da noite desta quarta, onde foi
recebido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, que, diante da presença do
filho, não parou para falar com apoiadores e jornalistas que o aguardavam em
frente à residência oficial, como costuma fazer, limitando-se a tirar algumas
fotos brevemente com alguns simpatizantes.
As investigações envolvendo
Queiroz chegaram a ser paralisadas este ano depois de uma decisão do presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que proibiu investigações que
usassem como base informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) —como ocorre na investigação do Ministério Público do RJ. A medida foi
derrubada posteriormente pelo plenário do Supremo.
Uma fonte ligada ao senador
disse, reservadamente, que ele esperava alguma ação do MP fluminense, mas não
estava claro se isso realmente ocorreria por agora. O senador avaliava que algo
poderia ocorrer após a decisão do Supremo sobre Coaf. Ele, que está em
Brasília, ficou surpreso com a operação, segundo essa fonte.
A operação desta quarta é um
desdobramento das investigações que descobriram movimentações financeiras
atípicas de então assessores de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado
estadual, em especial de Fabrício Queiroz e de familiares da ex-mulher do
presidente Jair Bolsonaro. Queiroz era um dos principais assessores de Flávio
na Alerj.
Em nota, o Ministério Público
do Rio informou que 24 endereços foram alvos de busca e apreensão numa apuração
que visa investigar movimentações suspeitas envolvendo Queiroz. Em razão do
sigilo da operação, segundo a nota, mais informações não poderiam ser
divulgadas.
“A operação é uma continuidade
do fluxo da investigação”, disse uma fonte com envolvimento direto na ação, sob
sigilo. “A operação está em curso e as diligências estão sendo cumpridas”,
acrescentou uma segunda fonte.
A defesa de Queiroz afirmou em
nota que recebeu com tranquilidade e surpresa a medida de busca e apreensão
deflagrada nesta quarta-feira, “uma vez que ele sempre colaborou com as
investigações, já tendo, inclusive, apresentado todos os esclarecimentos à
respeito dos fatos”.
Segundo fontes com
conhecimento da ação deflagrada nesta quarta-feira, Ana Cristina Valle,
ex-mulher de Jair Bolsonaro, e pessoas próximas a ela que teriam trabalhado
como assessores de Flávio Bolsonaro na Alerj estão entre os alvos. Não foi
possível localizar de imediato o representantes de Valle.
Flávio Bolsonaro é investigado
pelo MP do Rio de Janeiro por suspeita de irregularidades financeiras em seu
gabinete na Alerj. Queiroz, que seria o coordenador do esquema, movimentou mais
de 1 milhão de reais em suas contas bancárias no intervalo de um ano, de acordo
com as investigações.
De Brasília (DF), por Brasil 247, com Agência Reuters,
publicado em 19.12.2019, às 09h15
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