Produção industrial cresce 0,8% em
outubro
É a
terceira taxa positiva consecutiva de resultados do setor (Foto: Divulgação/Agência Brasil)
A produção
da indústria brasileira teve um crescimento de 0,8% em outubro frente a
setembro. Essa foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 2,4% no
período de três meses. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal foram
divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Na
comparação com outubro de 2018, a indústria avançou 1%. Apesar desses
resultados, o setor industrial ainda acumula queda de 1,1% em 2019 e de
1,3% no acumulado nos últimos 12 meses.
Na alta de
0,8% da indústria na passagem de setembro para outubro de 2019, três
das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 26 ramos pesquisados
mostraram crescimento na produção.
Entre as
categorias econômicas, bens de consumo duráveis (1,3%) e bens de consumo semi e
não-duráveis (1,0%) tiveram as altas mais elevadas em outubro. Ambos
apontaram o segundo mês seguido de crescimento e acumularam, nesse
período, expansão de 4,1% e 1,7%, respectivamente.
O segmento
de bens intermediários (0,3%) também mostrou avanço e manteve o comportamento
positivo de agosto (1,6%) e setembro (0,2%). O setor de bens de
capital (-0,3%) teve a única taxa negativa em outubro de 2019, após recuar
em setembro (-0,4%).
Entre as
atividades pesquisadas, as influências positivas mais importantes foram
registradas por produtos alimentícios (3,4%) e produtos farmoquímicos e
farmacêuticos (11,2%). Produtos alimentícios reverteram a queda verificada no
mês anterior (-0,3%). Farmoquímicos e farmacêuticos eliminaram a redução de
9,1% acumulada nos meses de agosto e setembro.
Produtos
alimentícios reverteram queda registrada em setembro
(Foto: Arquivo/ Apex-Brasil/Divulgação)
De acordo
com a pesquisa, outros impactos positivos relevantes foram observados nos
setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,9%), de celulose, papel
e produtos de papel (2,4%), de impressão e reprodução de gravações (15,3%), de
máquinas e equipamentos (1,4%), de outros produtos químicos (1,1%), de produtos
de minerais não-metálicos (1,8%) e de bebidas (1,6%).
Entre os
dez ramos que reduziram a produção, os desempenhos de maior impacto foram:
coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%), metalurgia
(-3,2%) e indústrias extrativas (-1,1%). Também houve recuo na confecção
de artigos do vestuário e acessórios (-3,4%), móveis (-5,6%) e veículos
automotores, reboques e carrocerias (-0,6%).
Do Rio de
Janeiro, por Ana Cristina Campos, repórter da Agência Brasil, publicado
em 04/12/2019, às 09h53
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