Itataia: Conselho
aprova instalação da empresa Galvani
(Vista panorâmica de Santa Quitéria)
O Ceará terá mais um importante empreendimento em instalação. Foi
aprovado na última reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial
(Cedin), realizada na última semana, o protocolo de intenções para instalação
da empresa Galvani, que realizará extração de minerais para fabricação de
adubos, fertilizantes e outros produtos químicos a partir da usina de
Itataia, em Santa Quitéria, município do Sertão Central. Serão investidos cerca
de R$ 870 milhões no projeto, entre recursos próprios da empresa e
financiados pelo BNB.
O Cedin é o órgão colegiado de definição e deliberação da política de
incentivos do Governo, para atrair novas indústrias e investimentos ao
estado. De acordo com o Presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento
Econômico (Cede), Alexandre Pereira, esse investimento sinaliza uma expansão
de diversos setores da economia cearense. "Esse investimento consolida
uma vocação antiga daquela região que é a extração de minérios. Quando a
empresa estiver operando, vai fortalecer a economia local e regional,
agregando valor a cadeia produtiva. Teremos impacto positivo tanto no setor
agroindustrial, como de logística e transporte".
Na jazida de Itataia, o urânio encontra-se associado ao fosfato, o que
lhe dá a capacidade de produzir fertilizantes e suplemento alimentar para
animais como bovinos, caprinos, ovinos etc. "A luta para explorar a
usina de Itataia é muito antiga, a operação desse empreendimento é estratégica
para a economia do Ceará", destaca o secretário Alexandre Pereira.
No quinto ano do projeto a produção anual será de 270.000t de
fertilizante e 200.000t de ração animal. Além disso, haverá o repasse de
1.080t de urânio às Indústrias Nucleares do Brasil (INB). O empreendimento é
um consórcio da Galvani com a INB e tem como objetivo a exploração e
beneficiamento de minério de fosfato associado a urânio, em jazida cuja
titularidade da lavra pertence à INB, para produção de fertilizantes
fosfatados, incluindo MAP, fosfato bicálcico e urânio. Toda e somente a
produção de urânio será destinada exclusivamente à INB.
A empresa estima um faturamento anual de cerca de R$ 1 bilhão com as
atividades no Ceará. A expectativa é de criação de 800 empregos diretos e
3.000 indiretos no funcionamento. Na fase de implantação, devem ser gerados
1.800 empregos. O terreno do empreendimento deve ocupar uma área de
40.420.000m², com 61.257m² edificados.
Um dos principais articuladores do empreendimento, o deputado federal
Danilo Forte comemorou a aprovação do protocolo. “Essa vitória é importante
para consolidar a nossa luta pela exploração da Mina de Itataia, beneficiando
uma das regiões mais carentes e mais pobres do estado do Ceará”, avalia o
deputado.
Atualmente a obra está em fase de licenciamento ambiental. A empresa
protocolou o estudo de impacto ambiental (EIA-RIMA) no Ibama e finaliza
últimos detalhes para enviar ao órgão, que fará o estudo para conceder a
licença do empreendimento. A previsão é que a licença saia ainda este ano,
para que as obras sejam iniciadas a seguir.
Sobre a Galvani
A Galvani Indústria Comércio e Serviços é uma empresa de capital 100%
nacional, sendo a única brasileira a realizar produção de fertilizantes
fosfatados no Norte/Nordeste, e também a única produtora de fosfato da
região, em Irecê (BA) e Campo Alegre de Lourdes (BA). A empresa emprega
tecnologia inédita de concentração a seco, desenvolvida e patenteada pela
empresa e possui unidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe,
Mato Grosso, além do Ceará, empregando atualmente cerca de 1300 funcionários
diretos e 850 terceirizados.
Da Assessoria de Comunicação do Cede - Paulo Sombra - Segunda, 13 de Janeiro de
2014 14:57
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