Com 1.361 transplantes
em 2013, Ceará estabelece novo recorde
Depois de superar a marca de 1.295 transplantes de 2011, o Ceará fechou
o ano de 2013 com um total de 1.361 transplantes de órgãos e tecidos
realizados, estabelecendo novo recorde desde a implantação da Central de
Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado, em 1998. De acordo com os
números finais da Central de Transplantes, em todo o ano passado foram
realizados 250 transplantes de rim de doador falecido, 15 de doador vivo, 10 de
rim/pâncreas, 30 de coração, 194 de fígado, 8 de pulmão, 55 de medula óssea, 9
de valva cardíaca, 762 de córnea, 27 de esclera e um de osso. Em 2013, o Estado
registrou também novos recordes de transplantes de fígado, pulmão e medula
óssea.
Desde 2007, o Ceará vem registrando recordes sucessivos de transplantes
realizados ano a ano, à exceção de 2012. Foram 654 transplantes em 2007, 742 em
2008, 760 em 2009, 872 em 2010, 1.295 em 2011, 1.269 em 2012 e, agora, 1.361 em
2013. Com o crescimento constante das cirurgias, o número de pacientes ativos
na lista de espera por transplantes diminuiu consideravelmente e hoje está em
774 pessoas. São 337 pacientes aguardando por transplante de rim, 12 de
pâncreas/rim, um de pâncreas isolado, 8 de coração, 132 de fígado, 6 de pulmão,
10 de medula óssea e 268 de córnea.
O crescimento dos números de transplantes no Ceará vem agregado de
inovações. Entre elas, destaque para descentralização na captação de órgãos. O
Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, e o Hospital Regional Norte,
construídos pelo governo do Estado, fazem captação de órgãos. O serviço aéreo
para transporte de órgãos do interior para a capital e até de outros Estados em
qualquer dia e hora da semana, assegurado pelo governo do Estado, também
contribui para o aumento e qualidade dos transplantes. Não importa onde,
o governo do Ceará vai buscar os órgãos doados.
Ainda nas inovações, o Ceará passou a realizar transplantes de pulmão em
2011. Não foi apenas o primeiro transplante de pulmão do Estado. Foi o primeiro
das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Antes de 2011, o Ceará havia
comemorado outras duas inovações: em 2008 a realização de transplante de medula
autólogo pelo Hemoce, unidade da rede estadual, em parceria com o Hospital
Universitário Walter Cantídio, do governo federal, e em 2009 o primeiro
transplante de pâncreas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF).
Além dos recordes de 2013, também foram destaques no ano passado os
transplantes em crianças e adolescentes. Foram realizados este ano 19
transplantes de rins em crianças e adolescentes de 2 a 19 anos de idade. Assim,
o Ceará chegou perto de zerar a fila de espera nessa faixa etária. Só há duas
crianças na fila de espera por um novo rim, do total de 360 pacientes ativos na
fila. Em 2012, com a demanda ainda reprimida, foram realizados 28 transplantes
de rins em crianças e adolescentes, do total de 251 cirurgias do tipo
realizadas no Estado, em todas as faixas etárias.
Em crianças e adolescentes, o número de transplantes este ano aumentou
no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), da rede Sesa,
referência nacional em transplante cardíaco e o único do Norte e Nordeste a
realizar transplante cardíaco pediátrico. Em 2012, do total de 29 transplantes,
cinco foram realizadas em crianças e adolescentes. Somente no mês de setembro,
em apenas três dias, três crianças e adolescentes receberam corações saudáveis
no HM.
Assessoria de Comunicação da Sesa - Selma Oliveira / Marcus Sá – 03/01/2014 - Atualizada 06/01/2014


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