Senadores aprovam reforma
trabalhista e matam a CLT

Após
longas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição, que ocuparam a
mesa da presidência do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista de
Michel Temer, os senadores aprovaram o texto-base da proposta por 50 votos a
26.
A proposta do governo Temer restringe
direitos históricos dos trabalhadores. Entre as medidas de maior destaques
estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa
em segundo plano os direitos previstos na legislação.
Após a aprovação do texto-base, os
senadores passam a analisar destaques que podem alterar o conteúdo final
do texto, o que obrigaria que a matéria voltasse para a Câmara dos Deputados.
A votação da proposta foi adiada por quase
sete horas devido ao protesto das senadoras pedindo alterações no texto. O
governo de Michel Temer não quer que a matéria seja alterada para evitar que
retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de
corrupção passiva contra o peemedebista.
Ex-líder do PMDB, agora integrante da
oposição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) lembrou que o governo não tem
legitimidade para aprovar a reforma. "Muitas vezes a virtude está na
minoria. Foi o que aconteceu nesta noite", disse.
De Brasília, Brasil 247, em 11/07/2017,
às 20h20
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