Preços dos
alimentos puxam inflação na última semana de 2017
O segmento alimentação foi o
que teve a maior alta, ao passar de uma deflação de 0,26%
em novembro para uma inflação de 0,27% em dezembro
em novembro para uma inflação de 0,27% em dezembro
(Imagem: Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S),
medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o ano de 2017 com inflação de
3,23%. A taxa é menor que a de 2016, quando fechou com inflação de 6,18%.
O IPC-S é medido semanalmente pela FGV em sete
capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife
e Porto Alegre.
Em dezembro, o IPC-S registrou inflação de 0,21%,
abaixo do 0,36% de novembro. Das oito classes de despesa que compõem o índice,
a alimentação foi a que teve a maior alta da taxa, ao passar de uma deflação
(queda de preços) de 0,26% em novembro para uma inflação de 0,27% no mês
seguinte.
Também tiveram aumento da taxa de novembro para
dezembro as classes de despesa vestuário (ao passar de 0,01% para 0,11%), saúde
e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,45%) e educação, leitura e recreação (de
0,33% para 0,37%).
No entanto, o custo com habitação em dezembro
recuou 0,33%, depois de uma alta de preços de 0,77% em novembro. Também tiveram
recuo na taxa de inflação os segmentos de transportes (de 0,80% para 0,78%),
despesas diversas (de 0,08% para 0,21%) e comunicação (de 0,40% para -0,07%).
Do Rio de Janeiro, Vitor
Abdala – Repórter da Agência Brasil, 02/01/2018 09h16
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