PT critica
decisão do STF e diz que hoje é "dia trágico para a democracia"
Senadora Gleisi Hoffmann (Foto: Captura de imagem/Internet)
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter rejeitado
o pedido de habeas corpus preventivo para o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota afirmando que
hoje "é um dia trágico para a democracia e para o Brasil".
Para o partido, a Constituição "foi rasgada
por quem deveria defendê-la e a maioria do Supremo Tribunal Federal sancionou
mais uma violência contra o maior líder popular do país, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva".
Na nota, a legenda diz ainda que "ao pautar o
julgamento do habeas corpus de Lula, antes de apreciar as ações que
restabelecem a presunção da inocência como regra geral, a presidenta do STF
determinou mais um procedimento de exceção".
"Não há justiça nesta decisão. Há uma
combinação de interesses políticos e econômicos, contra o país e sua soberania,
contra o processo democrático, contra o povo brasileiro. A Nação e a
comunidade internacional sabem que Lula foi condenado sem provas, num processo
ilegal em que juízes notoriamente parciais não conseguiram sequer caracterizar
a ocorrência de um crime. Lula é inocente e isso será proclamado num
julgamento justo".
O partido argumenta que a decisão de hoje visa a
impedir uma candidatura de Lula nas eleições deste ano. "O povo brasileiro
tem o direito de votar em Lula, o candidato da esperança. O PT defenderá esta
candidatura nas ruas e em todas as instâncias, até as últimas
consequências".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu
não se pronunciar sobre o julgamento, conforme informação da sua assessoria.
Ele acompanhou o
julgamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do
Campo. Os advogados do ex-presidente também não se manifestaram.
De Brasília, Carolina
Pimentel, repórter da Agência Brasil, em 05/04/2018 às 01h49
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