Incerteza da
Economia recua em janeiro, mas índice se mantém elevado
O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV), recuou 1,5 ponto de dezembro para janeiro e chegou a
111,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Apesar da queda, o índice se
mantém em um nível de incerteza considerado “alto”.
Os dois componentes do indicador tiveram queda de
dezembro para janeiro. O componente de mídia, que é baseado na frequência
de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online,
recuou 1,4 ponto no período.
Já o componente de expectativa, construído a partir da média dos
coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, reportados
no boletim Focus, do Banco Central, para a taxa de câmbio e a taxa
Selic 12 meses à frente e para a inflação oficial acumulada para os próximos 12
meses, caiu 1,6 ponto.
De acordo com a pesquisadora da FGV Raíra Marotta, o nível elevado de
incerteza se deve às eleições no Congresso. Segundo ela, dependendo dos
resultados para as presidências da Câmara e do Senado, a aprovação das reformas
pode ter caminho dificultado. Ela explica que a tendência é que o
indicador permaneça elevado até que se tenha clareza sobre a capacidade do
governo em administrar as reformas.
Do Rio de Janeiro, Vitor Abdala, repórter da Agência
Brasil, em 30/01/2019, às 09h50
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