Submissão de Bolsonaro a Trump pode
quebrar o agronegócio brasileiro

Com a
subserviência de Jair Bolsonaro a Donald Trump, o Brasil vai perdendo todos os
espaços comerciais construídos ao longo de décadas. Os americanos tomaram boa
parte do mercado chinês que mantinha aquecido o agronegócio brasileiro ao
Brasil. O secretário de Agricultura dos EUA festejou via Twitter que "os
chineses se comprometeram a comprar mais 10 milhões de toneladas de soja
americana". A tendência é de que o mercado de carne bovina e aves também
sofra impacto da ausência de política comercial externa por parte do Brasil.
A
reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "foi o número que
deixou mercados e Donald Trump animados, a ponto de o presidente tuitar: 'Se
for feito o acordo com a China, nossos grandes Fazendeiros Americanos serão
tratados melhor do que jamais foram tratados antes’! O Financial Times
destacou, então, na terça, 'Que forma pode ter o acordo EUA-China', dizendo que
ele começaria pela importação maior, por parte dos chineses, de produtos
agropecuários como soja, carne bovina e aves."
A
matéria ainda acrescenta: "a Reuters, por New York Times e outros,
informa que o comissário de Agricultura da UE falou que 'houve retrocesso por
parte de países do Mercosul em relação ao acertado em 2017' para o acordo entre
os dois blocos. E que foi por 'razões políticas' —o que a agência explicou
lembrando que, segundo a chanceler alemã Angela Merkel, 'Jair Bolsonaro
tornaria mais difícil alcançar o acordo'."
De Brasília (DF), Brasil 274, publicado
em 27/02/2019, às 06h35
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