Sessão solene
marca abertura dos trabalhos legislativos
Mensagem do presidente Bolsonaro será lida na cerimônia (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Os trabalhos legislativos se iniciam oficialmente hoje (4), embora os
deputados e senadores eleitos em outubro passado tenham tomado posse na
sexta-feira (1º). Na sessão solene será lida a mensagem encaminhada pelo
presidente Jair Bolsonaro, com as prioridades do Executivo para 2019. A sessão
conjunta do Congresso está marcada para as 15h, no plenário da Câmara.
Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, a mensagem
presidencial vai dar destaque às propostas de reforma da Previdência Social,
de combate ao crime organizado e à corrupção e de revisão da lei de segurança
de barragens.
A mensagem, que apresenta as metas e perspectivas do primeiro ano de
governo, deve ser levada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Está
prevista também a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.
Ritual
Depois do Executivo, os presidentes do Supremo Tribunal Federal,
ministro Dias Toffoli, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentam suas
perspectivas para 2019. A sessão é encerrada com o pronunciamento do presidente
do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é também o presidente do Congresso.
A cerimônia, que marca a abertura da primeira sessão legislativa da 56ª
Legislatura, começa após um rito formal: o presidente chega ao Congresso
conduzido por batedores, ouve o Hino Nacional, assiste à execução de salva de
21 tiros de canhão e passa a tropa em revista. Duas bandas militares vão executar
o Hino Nacional.
Medidas
Os parlamentares começam os trabalhos com 22 medidas provisórias (MPs)
pendentes de votação, segundo informações da Câmara. Três estão prontas para
votação no plenário da Câmara, 13 tramitam em comissões mistas e seis aguardam
a designação de deputados e senadores para compor os colegiados.
Das 22 MPs, duas foram editadas por Bolsonaro: a que reduz de 29 para 22
o número de ministérios (870/19) e a que altera as regras de concessão de
pensão por morte, auxílio-reclusão e aposentadoria rural pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (871/19).
As demais são do governo anterior e duas perdem a validade este mês – a
que adia para 2020 o aumento de servidores públicos e a que cria a Agência
Brasileira de Museus, editada após o incêndio que destruiu o Museu Nacional do
Rio de Janeiro.
De Brasília,Agência Brasil, Publicado
em 04/02/201, às 06h39
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